Voos internacionais não serão retomados até meados de 2021, diz Qantas

O diretor executivo da maior empresa aérea da Austrália Qantas Airways, Alan Joyce, afirmou nesta quinta-feira (20) que as viagens internacional não serão retomadas até meados do ano seguinte, enquanto os surtos de covid-19 mantiveram as fronteiras fechadas.

Dessa forma, rotas aéreas para os Estados Unidos poderão permanecer fechadas ainda por mai tempo, somente sendo reabertas para companhias aéreas estrangeiras depois da distribuição de uma vacina, afirmou Joyce, durante videoconferência para apresentação dos resultados da Qantas.

As projeções de uma recuperação arrastada refletem o volta da covid-19 em várias partes do mundo, como na União Europeia (UE), Austrália, Nova Zelândia, Japão e Hong Kong. Nesse sentido, as notícias vem reduzindo o ânimo para a criação de corredores limitados de voo entre alguns países que antes tinham contido a epidemia do novo coronavírus. Com isso, para o executivo, o próximo ano deverá ser “outro ano ruim”, enquanto a “recuperação levará algum tempo e será instável”.

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De acordo com o diretor da Qantas, a maior parte da frota internacional da companhia aérea ficará em solo até junho de 2021. A empresa ainda deve operar com metade da agenda de voos internacionais, em relação ao nível pré-pandemia, mesmo nos 12 meses seguintes, afirmou o executivo.

Qantas prevê novo prejuízo no próximo ano

Com a brusca queda na demanda por viagens, a Qantas informou que não espera ganhar dinheiro no ano que vem. O resultado é uma nova pedra no sapato da companhia aérea, que precisará realizar uma nova reestruturação depois de evitar seu colapso em 2014.

Segundo dados da Associação Internacional do Transporte Aéreo, o setor de aviação deverá apresentar uma perda de US$ 100 bilhões (equivalente a R$ 555,40 bilhões) neste ano e no seguinte. A entidade ainda avalia que o tráfego somente deverá voltar aos níveis anterior à pandemia no ano de 2024.

“O impacto da covid em todas as companhias aéreas é claro”, afirmou o CEO da Qantas . “É devastador e será uma questão de sobrevivência para muitas delas.”

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Arthur Guimarães

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