Produção industrial sobe 2,6% em setembro ante agosto, afirma IBGE

A produção industrial cresceu 2,6% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o quinto aumento mensal seguido, eliminando o recuo de 27,1% acumulado em apenas dois meses, março e abril.

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Em setembro, o nível da produção industrial ficou 0,2% acima do registrado em fevereiro, antes da pandemia de covid-19 provocar paradas de produção.

O resultado ficou em linha com as expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado. Eles previam desde uma alta de 1,18% até um avanço de 4,34%, com mediana de +2,30%.

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Em relação a setembro de 2019, a produção subiu 3,4%, também dentro das projeções, que variavam de uma queda de 1,70% a uma alta de 5,90%, com mediana de +2,51%.

Com o resultado de fevereiro, a indústria acumula queda 7,2% no ano de 2020. Em 12 meses, a produção industrial acumula queda 5,5%. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 4,8% em setembro.

Comparação trimestral

A produção industrial teve uma alta de 2,3% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. A alta se seguiu a uma queda de 17,5% no segundo trimestre ante os três primeiros meses do ano.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, houve retração de 0,6%. O desaquecimento desacelerou ante o segundo trimestre, quando houve queda de 19,4% sobre igual período do ano passado.

De acordo com os dados divulgados nesta manhã pelo IBGE, foi o oitavo trimestre seguido de queda na comparação com iguais períodos de anos anteriores. Isoladamente em setembro, a alta de 3,4% ante setembro de 2019 interrompeu uma sequência de dez quedas.

Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias. O segmento avançou 14,1% frente a agosto, impulsionado pela continuidade do retorno à produção após a paralisação decorrente da pandemia.

O setor acumulou expansão de 1.042,6% em cinco meses consecutivos de crescimento na produção, mas ainda assim se encontra 12,8% abaixo do patamar de fevereiro.

(Com Estadão Conteúdo)

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Natalia Gómez

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