Produção industrial recua 1,2% em novembro frente a outubro, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira (9) que a produção industrial, em novembro de 2019, apresentou uma queda de 1,2% em comparação com o mês anterior. Segundo o instituto, houve um declínio na produção das quatro grandes categorias econômicas e em 16 das 26 atividades pesquisadas.

O resultado apaga parte do crescimento de 2,2% acumulada no período agosto a outubro do ano passado. Dessa forma, a produção industrial se encontra 17,1% abaixo do patamar recorde alcançado em maio de 2011. O setor industrial acumula queda de 1,1% no ano.

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Trata-se do maior recuo mensal desde março (-1,4%). Na comparação com novembro de 2018, o total da indústria caiu 1,7%, interrompendo dois meses seguidos de resultados positivos:

  • setembro (1,1%)
  • outubro (1,1%)

Queda na produção industrial

Dentre as atividades, os principais impactos negativos foram apresentados por produtos alimentícios (-3,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%) e indústrias extrativas (-1,7%).

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Além disso, outras contribuições negativas relevantes vieram de outros produtos químicos (-1,5%), de máquinas e equipamentos (-1,6%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-5,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-1,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-1,8%) e de metalurgia (-1,1%).

No entanto, entre os ramos que conseguiram expandir a produção no período de leitura, destaques para:

  • coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,6%)
  • impressão e reprodução de gravações (24,0%)
  • produtos de borracha e de material plástico (2,5%)

Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na última segunda-feira (6), para o acumulado de 2019, os especialistas das principais instituições financeiras no País esperam uma queda de 0,73% na produção industrial.

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Além da produção industrial, o mercado manteve a previsão de crescimento de 1,17% para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB é de uma alta maior, de 2,30%.

Jader Lazarini

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