Grana na conta

Prévia do PIB registra alta após quatro meses seguidos de queda

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta em maio em relação a abril, segundo os dados divulgados pelo Banco Central (BC), nesta segunda-feira (15). Essa é a primeira alta do nível após quatro meses de queda seguida.

De acordo com o estudo, o PIB cresceu 0,54% durante o período, com ajuste sazonal.

Na comparação anual com maio, a alta foi de 3,06%. Entretanto, é importante lembrar que os resultados de maio de 2018 foram prejudicados devido a greve dos caminhoneiros.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

A parcial do ano ficou em uma expansão de 0,94% da economia. Já na comparação de 12 meses até maio, o crescimento foi de 1,31%.

Boletim Focus

No entanto, a estimativa otimista do Banco Central sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) vai na contramão do seu próprio relatório, que é feito com base na previsão de especialistas de mercado.

Saiba mais: Boletim Focus reduz PIB pela 20ª vez; Economia crescerá 0,81%

Os economistas entrevistados pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus reduziram pela 20ª vez seguida a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Segundo o Boletim divulgado nesta segunda-feira (15), a economia brasileira deverá crescer apenas 0,81% esse ano.

A previsão do Boletim Focus da última segunda-feira (8) indicava um crescimento do PIB de 0,82% em 2019. No começo do ano, os analistas indicavam um crescimento 2,6% para este ano.

IBC-Br

O IBC-BR foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No entanto, os dados do estudo nem sempre coincidem com os dados oficiais do instituto, isso porque os dois são calculados de formas diferentes.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Além de ser uma “prévia” do PIB, o IBC-Br também é usado para definir a taxa básica de juros do país.

Renan Bandeira

Compartilhe sua opinião