Presidente do Banco Central prevê estabilidade do PIB no segundo trimestre

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira (27), em audiência pública no Senado, que a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para o segundo trimestre é de estabilidade ou ligeira alta.

Além disso, o presidente do BC informou que a expectativa para os próximos é de alta. O presidente ressaltou que a previsão é de que “alguma aceleração” nos trimestres seguintes.

“O alívio nas condições financeiras internacionais tem se mostrado uma janela de oportunidade para países que seguem o caminho das reformas, e vejo que estamos aproveitando essa janela”, disse o presidente do BC.

FGTS deverá impulsionar a economia

Além disso, na audiência pública desta terça, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Campos Neto afirmou que a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pasep deverá acelerar a economia.

Saiba Mais: FGTS: trabalhador terá R$ 30,88 de lucro do fundo para cada R$ 1 mil

“Com base nos dados disponíveis, estimamos que o PIB tenha ficado estável ou crescido ligeiramente. Para os trimestres seguintes, esperamos alguma aceleração, que deve ser reforçada pelo efeito da liberação de recursos do FGTS [Fundo de Garantida do Tempo de Serviço] e PIS-Pasep [Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público]”, afirmou.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/03/400x300-Mobile-Artigos-8-1.png

Taxa de juros

O presidente acredita que redução da taxa de juros deve sempre visar um resultado sustentável. “Nosso trabalho é buscar reduzir as taxas de juros bancários de forma estrutural e não voluntarista”, disse Neto.

Além disso, o mandatário informou que o crescimento econômico está ligado ao mercado de crédito.

Confira Também: Crédito imobiliário: taxa de juros indexada à inflação será menor do que a atual

“Expectativas positivas em relação à retomada do processo de crescimento econômico se refletem no mercado de crédito. Para fomentar esse crescimento são necessárias ações focadas em duas modalidades de crédito: o crédito imobiliário e o financiamento à infraestrutura”, completou o presidente do BC.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião