Petróleo fecha no maior patamar desde o início de março

Os preços do petróleo anotaram alta nesta terça-feira (2) e fecharam no maior patamar desde o início de março, com a expectativa de extensão dos cortes de produção.

O otimismo dos mercados foi impulsionado pelas notícias de que os principais produtores de petróleo do mundo apresentam planos para ampliar os cortes para além do estabelecido. A cotação da commodity também foi refletiu o início da reabertura de alguns países e de certos estados norte-americanos.

Nesse sentido, os contratos futuros do valor de referência dos Estados Unidos, West Texas Intermediate (WTI), para julho registraram uma valorização de 3,86%, para de US$ 36,81 (cerca de R$ 191,41) o barril. Da mesma forma, os preços para entrega em agosto do petróleo Brent cotado na Bolsa de Valores de Londres (LSE) apresentaram alta de 3,26%, a US$ 39,57 o barril.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados como a Rússia, que formam o grupo conhecido (Opep+), estudam estender os atuais cortes de produção para julho e agosto, de 9,7 milhões de barris por dia (bpd). Um reunião do cartel deve ocorrer nesta quinta-feira (4).

Cortes na produção de petróleo se mostram eficientes

Conforme relatório da agência de notícias “Interfax”, dados apontam que os cortes na produção da Opep+ se revelaram eficazes, com a produção da Rússia caindo de 11,35 milhões em abril para 9,39 milhões bpd no mês passado, muito próximo à meta do cartel internacional e seus aliados.

Saiba mais: Petróleo: Rússia diminuirá cortes a partir de julho, diz agência

Pelo acordo em vigor atualmente, o patamar dos cortes na produção de petróleo deveria durar pelos meses de maio e junho, para uma redução de 7,7 milhões de bpd entre julho e dezembro deste ano. Segundo fontes citadas pela agência “Reuters”, a Arábia Saudita tem pressionado para manter as reduções por um período maior de tempo.

Arthur Guimarães

Compartilhe sua opinião