PIX: BC diz que iniciou processos formais de fiscalização de participantes

O Banco Central (BC) afirmou nesta quinta-feira (15), por meio de nota que “já iniciou processos formais de fiscalização de participantes” do sistema. O anúncio foi dado em meio a relatos de tentativas de fraudes no cadastramento das chaves do sistema de pagamentos instantâneos da autarquia, o Pix, entretanto, a autarquia não esclareceu os motivos para a fiscalização, nem informou quantas instituições financeiras estariam sendo alvo deste processo.

“O Banco Central informa que monitora e supervisiona continuamente o processo de cadastramento de chaves Pix, já tendo iniciado processos formais de fiscalização de participantes”, afirmou o BC na nota. “Caso detecte irregularidades nesses processos, incluindo eventuais cadastramentos indevidos, o Banco Central punirá os infratores nos termos da regulação vigente.”

Além disso, em seu anúncio, a autoridade monetária não detalhou a questão dos “eventuais cadastramentos indevidos”.

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O sistema começará a funcionar em 16 de novembro. Até o momento, o BC habilitou 707 bancos, fintechs e cooperativas para o lançamento do PIX. Até a noite de ontem, haviam sido cadastradas 33.772.391 chaves no novo sistema.

Diante disso, o banco Nubank registrou o maior número de cadastros de chaves no sistema de pagamentos instantâneos da autarquia, com 8 milhões de usuários registrados. Em segundo lugar está o Mercado Pago, com 4,7 milhões, e depois o PagSeguro, com 4,3 milhões. O primeiro banco tradicional que aparece no ranking é o Bradesco (BBDC4), com 3,7 milhões.

Pix reduzirá custos para as empresas, segundo Campos Neto

O Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou no dia 10 de setembro, enquanto participava da abertura do evento ‘Conexão Pix’, que a implantação do novo Pix diminuirá o custo operacional das empresas, além de proporcionar mais eficiência no fluxo de caixa.

Campos Neto salientou que tanto as pequenas lojas, quanto as grandes, poderão ter menos despesas com segurança e transporte de cédulas de dinheiro com a chegada do Pix.

O presidente da autarquia disse que “é um instrumento que faz com que a gestão de fluxo de caixa atinja um novo patamar de eficiência. Menos custos significa mais margem [de lucro] para quem está de um lado e menos preço para quem está no outro”.

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Além disso, ele destacou que “é muito importante entender essa mudança que estamos passando e como isso tem sido intensificado pela crise, pela pandemia. A gente vê o número de pagamentos digitais crescendo. Há um movimento de inovação que se acelerou em várias áreas”.

O modelo de pagamentos instantâneos está entre os principais projetos do BC. O novo sistema de pagamentos, Pix, começou a funcionar no dia 16 de novembro.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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