PIB do Japão recua 2,2% entre janeiro e março de 2020

O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão recuou 2,2% no período de janeiro a março de 2020, em base anualizada. Dessa forma a leitura revisada dos dados trimestrais, divulgada nesta segunda-feira (8), demonstraram que a economia japonesa contraiu-se menos do que o estimado.

A expectativa era de uma retração anualizada de 3,4% do PIB do Japão. De acordo com o governo, essa queda é em razão dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O período de janeiro a março de 2020, no Japão, é considerado o quarto trimestre fiscal de 2019.

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Os dados apontaram que o consumo privado caiu 0,8%, em relação ao trimestre anterior. Por sua vez, o investimento aumentou 1,9%, a estimativa era de uma queda de 0,5%.

O PIB já havia sofrido contração anualizada de 7,3% no trimestre até dezembro, o declínio nos três meses seguintes marcou o início de uma recessão técnica no Japão.

Coronavírus: Japão suspende estado de emergência no país

O estado de emergência do Japão, em razão da pandemia do novo coronavírus, foi suspenso pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, em maio. Segundo a agência de notícias estatal “NHK”, o país conseguiu controlar a disseminação da doença em menos de dois meses.

Aos poucos, o país vem diminuindo as medidas de restrição à circulação de pessoas e funcionamento dos comércios locais. Isso foi possível após os números de casos confirmados e mortes pelo coronavírus apresentarem queda nos últimos dias. Devido às melhores expectativas, após um painel de especialistas que apresentaram um plano de reabertura, Shinzo Abe fez o anúncio.

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Mesmo em Tóquio, capital do país, onde o estado de emergência ainda está tecnicamente em funcionamento, algumas lojas de departamento e restaurantes já foram reabertos.

No entanto, por mais que o Japão exija a utilização de máscaras e a medição de temperatura das pessoas em lugares públicos, existe o temor de que a reabertura da economia e a flexibilização das medidas de distanciamento social, possam acarretar em uma segunda “onda” de casos do coronavírus.

Poliana Santos

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