Pi, do Santander (SANB11), compra 60% da Toro Investimentos
O Santander (SANB11) informou, na manhã desta terça-feira (29), que a corretora Pi, sua subsidiária integral, realizou a aquisição de 60% do capital social da Toro Controle. As informações foram reveladas por meio de um comunicado ao mercado.
A Toro Controle é uma holding que administra a Toro Corretora e a Toro Investimentos. Segundo o Santander, “com a unificação das operações, cada empresa contribuirá com seus diferenciais de mercado para a formação de uma plataforma completa de produtos de renda fixa e variável”. Os valores envolvidos não foram divulgados.
Ainda de acordo com a instituição financeira, a expertise atingida, com tecnologia e escala, ampliará sua atuação “com protagonismo e liderança no crescente mercado brasileiro de investimentos“. O banco considera que o cenário com a taxa básica de juros da economia (Selic) em patamares baixos tende a estimular cada vez mais a demanda por produtos de renda variável.
Santander aquece mercado de corretoras
Fundada em Belo Horizonte em 2010, a Toro opera como uma plataforma de investimentos. Há cerca de dois anos, a companhia recebeu as autorizações necessárias e iniciou suas atividades como corretora de valores mobiliários direcionada ao público de varejo.
A Pi, por sua vez, conta com uma oferta de mais de 240 produtos de renda fixa em uma plataforma business to business (B2B), com funcionalidades estruturadas para family offices, consultores e gestores de investimentos.
Com a aquisição da participação majoritária, o Santander aquece o mercado de corretoras logo após o Nubank anunciar a aquisição da Easynvest. A operação marca a entrada da maior fintech do Brasil no mercado de investimentos. A Easynvest possui 1,5 milhão de clientes, com mais de R$ 20 bilhões sob custódia.
O Santander pontuou, no entanto, que a efetivação do negócio está sujeita à celebração dos instrumentos definitivos e à implementação de determinadas condições usuais nesse tipo de transação, incluindo as aprovações regulatórias aplicáveis, como a autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
