Peugeot registra queda de 65,7% no lucro líquido do 1º semestre de 2020

A Peugeot registrou queda de 65,7% no lucro líquido do primeiro semestre de 2020, para 595 milhões de euros (cerca de R$ 3,5 bilhões), em comparação com o o mesmo período no ano passado.

Apesar da queda, a montadora francesa surpreendeu positivamente o mercado que esperava prejuízo de 376 milhões de euros (cerca de R$ 2,2 bilhões). A receita da Peugeot caiu 34%, para 25,12 bilhões de euros, ante 38,34 bilhões de euros no ano anterior.

“Este resultado comprova resiliência do grupo, como recompensa de seis anos consecutivos de intenso trabalho para aumentar nossa agilidade e diminuir no ponto de viabilização econômica”, disse o presidente do conselho administrativo da Peugeot, Carlos Tavares.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

No primeiro semestre, as vendas globais da fabricante recuaram 45,7%. As estimativas da montadora francesa é de que o mercado automotivo na Europa diminua 25% em 2020, 30% na Rússia e na América Latina, e 10% na China.

Fiat e Peugeot aceleram o desenvolvimento da fusão

As montadoras Fiat Chrysler (FCA) e PSA, controladora da Peugeot, aceleram o projeto de fusão das companhias. As informações foram divulgadas em abril deste ano pelo presidente-executivo do grupo francês, Carlos Tavares, em mensagem interna.

A italiana Fiat Chrysler e a francesa PSA, anunciaram em dezembro de 2019 que chegaram a um acordo de fusão, avaliado em US$ 50 bilhões. Com a confirmação do negócio, a nova empresa deverá ser a quarta maior montadora do mundo. O faturamento estimado é de 170 bilhões de euros.

Tavares também comunicou no texto que os dois grupos estão se dedicando para acelerar o trabalho de identificação de sinergias a serem produzidas pela parceria.

Veja Também: Vendas da dona da Peugeot avançam no Brasil, mas caem globalmente

A crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19) afetou fortemente a demanda global por novos veículos. Nesse sentido, ambos os grupos da Fiat Chrysler e da Peugeot foram obrigados a suspenderem a produção ao redor do mundo por um período de tempo.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião