Petróleo: Saudi Aramco reduzirá oferta para 8,5 milhões de barris por dia

A petrolífera Saudi Aramco informou nessa sexta-feira (17) que reduzirá sua oferta de petróleo para 8,5 milhões de barris por dia a partir de 1 de maio.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) a produção da Saudi Aramco no mês de abril está sendo de aproximadamente 12 milhões de barris de petróleo a cada dia.

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Além disso, a AIE informou na última quarta-feira (15) que prevê uma retração de 30% da demanda mundial da commodity, em relação a abril.

A análise da agência – cujo título é “Back from the brink” (de volta ao precipício, na tradução em português) foi publicada logo após o acordo histórico entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os países aliados no formato OPEP+ e do G20, no último domingo (12).

Segundo a entidade, 187 países no mundo estão enfrentando quarentenas ou até “lockdown”, e por isso as perspectivas do setor petrolífero serão negativas. A estimativa é que, ao longo de 2020, a queda na demanda seja de 9,3 milhões de barris por dia, ou seja 9-10% a menos do que nos anos anteriores.

Opep projeta redução de 6,8 mi de barris de petróleo na demanda global

Na última quinta-feira (16) A Opep informou através de um relatório mensal, que prevê uma queda na demanda global por petróleo de 6,8 milhões de barris por dia em 2020, por causa dos efeitos da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Em relação a abril, mês com a maior redução, a Organização projeta que a demanda global por petróleo deve reduzir 20 milhões de barris diários e prevê que o crescimento da economia global terá uma redução de 1,5% em 2020.

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“Até agora, essas restrições levaram o consumo de combustível à queda em meio à criação de estoque de produtos, danificando seriamente os mercados de combustível de aviação e levando as margens da gasolina a um território negativo”, informou o cartel indicando que as medidas de isolamento social, assim como a redução de viagens, para conter a disseminação do vírus, tem influência em 40% da produção mundial de petróleo.

Laura Moutinho

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