Petróleo: Opep+ mantém plano de flexibilizar cortes de produção

O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, declarou nesta quarta-feira (14) que a Opep+, grupo formado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em conjunto com outros aliados,  começará a flexibilizar seus cortes de produção de petróleo no próximo ano, de acordo com o planejado, apesar do aumento recente no número de casos de coronavírus (Covid-19) no mundo.

Diante de seu anúncio, Novak falou sobre a Opep informando que “apesar do início da segunda onda da epidemia, nós, em conjunto com colegas, seguimos observando a situação com otimismo e acreditamos que poderemos aumentar a produção gradualmente”.

Segundo o ministro russo, a Opep+ tem a intenção de reduzir os cortes de oferta que vem promovendo a partir de 1º de janeiro de 2021, sendo que a redução de bombeamento atual do grupo atinge 7,7 milhões de barris por dia (bpd), com a finalidade de equilibrar o mercado, apoiar os preços e reduzir os estoques.

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Além disso, Novak informou que a demanda por gás natural deve recuar em até 6% neste ano, retomando só em 2022 aos níveis vistos em 2019.

Por último, o russo ressaltou que a oferta excessiva de gás natural liquefeito (GNL) no mercado transoceânico e um futuro excesso de oferta no mercado global de gás justificariam uma ação semelhante às medidas tomadas pela Opep para o petróleo.

Petróleo: Opep mantém previsão de queda na demanda global em 2020

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo manteve sua projeção para a queda na demanda global de petróleo em 2020, de cerca de 9,5 milhões de barris por dia (bpd). Entretanto, a entidade revisou as projeções regionais. O consumo global deve ser de 90,3 milhões de bpd neste ano. As informações foram divulgadas no relatório mensal da organização, na última terça-feira (13).

Saiba Mais: Petróleo: Opep mantém previsão de queda na demanda global em 2020

Para o próximo ano, a Opep estima um avanço menor, de 6,54 milhões de bpd e não mais de 6,62 milhões de bpd, como havia projetado no mês passado.

“Esta revisão para baixo em 2021 reflete principalmente menor perspectiva de crescimento econômico para os países que fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e também os de fora do grupo em comparação com a previsão do mês passado”, informou a Opep em seu relatório.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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