Petróleo: furacão gera interrupção na produção offshore dos EUA

O furacão Delta interrompeu a maior parte do bombeamento de petróleo e cerca de dois terços da produção de gás natural da região do Golfo do México que é regulada pelos Estados Unidos.

O Delta levou à interrupção da produção de 1,69 milhões de barris de petróleo por dia, ou seja, cerca de 92% do bombeamento da região. Com isso, essa foi a maior paralisação desde 2005 com o furacão Katrina.

Já em relação ao gás natural, as empresas tiveram que paralisar cerca de 62% da produção, o que corresponde a 1,684 bilhão de pés cúbicos por dia.

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Além disso, a Guarda Costeira norte-americana informou que portos no Texas e na Louisiana fora fechados nessa sexta-feira, devido ao furacão, ao passo que alguns portos mais a leste puderam continuar abertos, mas respeitando algumas restrições.

Quando passou pela principal área produtora de petróleo do Golfo do México, o furacão Delta  gerava ventos de aproximadamente 175 quilômetros por hora.

Petróleo fecha em baixa, mas sobe 9% na semana

O petróleo fechou o pregão dessa sexta-feira em baixa após o fim da greve de trabalhadores em petrolíferas da Noruega. Por outro lado, na semana, a commodity energética acumulou alta, impulsionada pelo avanço do furacão Delta no Golfo do México.

O petróleo WTI para novembro caiu 1,43%, cotado a US$ 40,60 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), mas avançou 9,58% na semana. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro teve queda de 1,13%, cotado a US$ 42,85 o barril, entretanto, registrou ganho semanal de 9,12%.

O analista Bjornar Tonhaugen, da consultoria Rystad Energy salientou que a commodity “teve uma semana de ganhos impressionantes”, segundo informou a Dow Jones Newswires.

A perspectiva de restrição da oferta incentivou os preços da commodity, com as greves no setor de energia norueguês e o avanço do furacão Delta.

Entretanto, Tonhaugen  destaca que os ganhos podem ser passageiros. Comentando sobre o petróleo, ele afirma que “os furacões que restringem a produção nos EUA diminuirão e a produção aumentará novamente, e o mesmo se aplica às greves na Noruega”.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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