Petróleo Brent, minério de ferro e ouro avançam com a vacina da Pfizer

Após a véspera de forte alta, os contratos futuros do petróleo brent permaneceram nesta terça-feira (10) em alta. O minério de ferro também fechou com valorização, assim como outras commodities, ajudadas pelo anúncio da eficácia de 90% da vacina contra o novo coronavírus produzido pela Pfizer.

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Por volta das 9h20, o petróleo brent registrava variação positiva de 1,01%, negociado a US$ 42,48. Já o petróleo WTI tinha alta de 0,74%, cotado a US$ 40,60. O minério de ferro encerrou o dia com variação de +1,66%, a US$ 124,9 e o contrato do ouro subia a 1,13%, negociado a US$ 1.875,45.

O mercado de commodities iniciou o dia com otimismo após as informações da vacina das farmacêuticas Pfzer e BioNTech. As empresas informaram que o imunizante contra o novo coronavírus (Covid-19) é capaz de prevenir a doença em mais de 90% dos pacientes sem evidência de infecção prévia. A notícia foi divulgada pelas farmacêuticas como um “grande dia para a ciência e para a humanidade”.

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De acordo com a BBC, a vacina foi testada em 43,5 mil pessoas de seis países. Em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que seus testes clínicos fossem ampliados no Brasil, de mil para dois mil testes em voluntários. Segundo as fabricantes, nenhum problema de segurança na vacina foi levantado até o momento. Com base em projeções, as empresas declararam, em comunicado, que pretendem fornecer 50 milhões de doses no mundo em 2020 e até 1,3 bilhão em 2021.

Além disso, o mercado acompanha a previsão da Organização Mundial dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de que a demanda por petróleo crescerá em 6,5 milhões de barris por dia. Esse valor é equivalente a dois terços dos 9,8 milhões que retrocederam neste ano devido à crise causada pela pandemia, segundo o secretário-geral da entidade, Mohamed Barkindo. A declaração foi feita durante uma conferência online.

O ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdul Aziz bin Salman, disse que o acordo alcançado pela Opep em abril para estabilizar os preços do petróleo e que vigora até o final deste ano poderia ser estendido para todo o ano de 2022.

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Poliana Santos

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