Petrobras (PETR4) precifica emissão de US$ 1 bilhão em títulos globais

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou ao mercado a precificação da nova emissão de títulos globais através de sua subsidiária integral Petrobras Global, no volume total de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,56 bilhões), com vencimento em janeiro de 2031.

Segundo o fato relevante da estatal petrolífera, a operação ocorre por meio da reabertura do título PGF 5,50% Global Notes. “Os recursos captados através desta emissão serão consolidados com o US$ 1,5 bilhão emitido em 27 de maio de 2020, formando uma série única de US$ 2,5 bilhões”, informou a Petrobras.

Por fim, a companhia concluiu afirmando que os “recursos líquidos da venda desses títulos serão utilizados para o pagamento dos títulos validamente entregues e aceitos na oferta de recompra anunciada no dia 13 deste mês e, em caso de excesso, para propósitos corporativos em geral”.

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Petrobras tem prejuízo de 2,713 bilhões no 2T20

A Petrobras informou que anotou um prejuízo de R$ 2,713 bilhões no segundo trimestre de 2020. No primeiro trimestre desse ano, o prejuízo havia sido de R$ 48,5 bilhões.

A Petrobras reverteu o resultado anotado no segundo trimestre de 2019, quando tinha registrado um lucro líquido de R$ 18,866 bilhões.

Segundo a companhia, o resultado apresentado no segundo trimestre, é relexo, principalmente da “ausência de impairments no trimestre e ao ganho proveniente da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS após decisão judicial favorável, que teve um efeito de R$ 10,9 bilhões no resultado . Excluindo esses fatores, o resultado teria sido pior devido aos impactos da COVID-19 em nossas operações, com reflexo nos preços, margens e volumes”.

Já o lucro bruto foi de R$ 18,218 bilhões no semestre finalizado em junho, representando um resumo de 39,7%  em comparação ao mesmo trimestre no ano passado.

Entre abril e junho desse ano, o Ebitda ajustado da Petrobras foi de R$ 24,986 bilhões, com uma queda de 23,5% na comparação anual. “Contribuíram para esse resultado despesas relacionadas ao provisionamento dos planos de demissão voluntárias (R$ 4,8 bilhões) e despesas com hedge (R$ 2,7 bilhões)”, salientou o documento.

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Poliana Santos

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