Petrobras (PETR4) recebe oferta da Mubadala por refinaria na Bahia

A Petrobras (PETR3; PETR4) recebeu na última quinta-feira (25) uma oferta do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala Investment, pela refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, de acordo com duas fontes familiarizadas com o tema.

A RLAM é a primeira de oito refinarias, que a Petrobras planeja vender com o objetivo de reduzir sua dívida e abrir um dos maiores negócios de combustíveis para investidores privados. Vale destacar que a unidade chega a produzir cerca de 330 mil barris diariamente.

Além disso, há a possibilidade de que outras empresas como a companhia de energia chinesa, Sinopec e a multinacional indiana, Essar Group, também tenham feito ofertas, mas ainda não foi confirmado.

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Petrobras divulga teaser de venda de participação na sub-bacia de Mundaú

A Petrobras  informou, na última sexta-feira (19), que deu início a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda de 100% de sua participação nos campos de Atum, Curimã, Espada e Xaréu. Os três compreendem concessões de produção marítimas em águas rasas, localizada na sub-bacia de Mundaú, no Estado do Ceará.

O teaser com as principais informações sobre a oportunidade e os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, está disponível na área de investidores do site da estatal petroleira.

A companhia informou que as principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado. “A presente divulgação está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018”, comunicou a Petrobras.

Veja também: Petrobras terá que fazer a primeira indenização a investidores no Brasil

Esta operação da Petrobras faz parte do seu plano de desinvestimento, que tem como intuito otimizar o portfólio da empresa, garantindo uma melhor alocação do capital da companhia. Com isso, a estatal está concentrando cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra profundas.

Laura Moutinho

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