Petrobras (PETR4) inicia fase vinculante para venda do bloco na Colômbia

A Petrobras (PETR3; PETR4) informou, na última segunda-feira (15), que iniciou a fase vinculante referente à venda da totalidade de sua participação em porção exploratória do Bloco Tayrona, localizado na Bacia de Guajira, na Colômbia.

Segundo a Petrobras, os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de “due diligence” e para o envio das propostas vinculantes.

O Bloco Tayrona está localizado no litoral nordeste da Colômbia, em águas profundas da Bacia de Guajira. A estatal, que é operadora da área, detém 44,44% de participação na concessão por meio da sua afiliada Petrobras International Braspetro B.V. (PIB-BV), em consórcio com a Empresa Colombiana de Petróleo (Ecopetrol), que detém os demais 55,56% de participação.

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A concessão encontra-se na fase Programa Exploratório Posterior 1 (PEP1) com compromisso exploratório remanescente de perfuração de um poço, com potencial para comprovar volumes significativos de gás (“world class prospects“) e estabelecer posição em uma área de nova fronteira. A área apresenta similaridade com descobertas nas margens do Atlântico Sul e Caribe.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa lembra que a divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos.

“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os seus acionistas”, destacou a estatal.

Petrobras é autorizada substituir nome do campo de Lula

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a Petrobras substituir o nome do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos (SP), para campo de Tupi. Descoberto em 2006, Lula hoje responde por mais da metade de toda produção interna.

No pré-sal, a maior parte dos campos é batizado com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Berbigão, Búzios, Lapa, Sapinhoá, Sépia e Sururu. A adoção do nome de Lula no campo da Petrobras foi, no entanto, contestado na Justiça em 2015 em ação popular, com o argumento de que sua escolha teve intenção política, ao homenagear o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No dia 2 de junho deste mês, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que, como a estatal não recorreu, sua decisão pela mudança do nome foi definitiva. Agora, a Petrobras deverá alterar toda referência ao nome “Lula” registrado até então. Tupi, o novo nome do campo, foi o primeiro escolhido para a área antes da empresa informar à agência reguladora que o projeto é economicamente viável. Tradicionalmente, as áreas são rebatizadas quando é declarada a economicidade.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Poliana Santos

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