Petrobras (PETR4) inicia fase não vinculante de venda da subsidiária PBio

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (3) o início da fase não vinculante referente à venda da subsidiária Petrobras Biocombustível (PBio), uma das maiores produtoras de biodiesel do Brasil com 5,5% de participação de mercado em 2019.

Nesse sentido, a Petrobras informou que os potenciais compradores habilitados para essa fase devem receber um memorando contendo informações mais detalhadas sobre a PBio, assim como instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes.

Fundada no ano de 2008, a PBio possui três usinas de biodiesel baseadas em: Montes Claros (MG), com capacidade produtiva de 167 mil metros cúbicos por ano; em Candeias (BA), com capacidade de 304 mil metros cúbicos por ano; e a terceira em Quixadá (CE), em estado de hibernação, com capacidade de 109 mil metros cúbicos por ano.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

As unidades têm capacidade utilizar uma mistura de até cinco matérias-primas diferentes (óleo de soja, de algodão e de palma, gordura animal e óleos residuais) para produção de biodiesel, capturando vantagens na dinâmica sazonal dos preços.

A transação, no entanto, não envolve as participações da PBio na BSBios (50%), cujo desinvestimento já está em processo de andamento.

Petrobras reduz preço do gás natural

A companhia estatal também informou nesta segunda-feira a redução dos preços de venda de gás natural para distribuidoras, em meio a uma revisão trimestral associada à variação das cotações do petróleo no mercado internacional.

Dessa forma, os contratos iniciados em janeiro deste ano passam a ter a redução acumulado média de 48% nos valores em dólares por milhão de Btu em relação a dezembro do ano anterior, considerada a cotação da moeda americana no período contratual de atualização do preço.

Assim sendo, em real, o números terão um corte médio acumulado de 35% no período, apesar da desvalorização da moeda nacional, salientou a petroleira.

“A companhia esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo custo da molécula de gás e do transporte, mas também pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais”, comunicou a Petrobras.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-2-1.png

Arthur Guimarães

Compartilhe sua opinião