Petrobras (PETR4) é autorizada substituir nome do campo de Lula

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a Petrobras (PETR3; PETR4) substituir o nome do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos (SP), para campo de Tupi. Descoberto em 2006, Lula hoje responde por mais da metade de toda produção interna.

No pré-sal, a maior parte dos campos é batizado com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Berbigão, Búzios, Lapa, Sapinhoá, Sépia e Sururu. A adoção do nome de Lula no campo da Petrobras foi, no entanto, contestado na Justiça em 2015 em ação popular, com o argumento de que sua escolha teve intenção política, ao homenagear o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No dia 2 de junho deste mês, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que, como a estatal não recorreu, sua decisão pela mudança do nome foi definitiva. Agora, a companhia petrolífera deverá alterar toda referência ao nome “Lula” registrado até então.

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Tupi, o novo nome do campo, foi o primeiro escolhido para a área antes da empresa informar à agência reguladora que o projeto é economicamente viável. Tradicionalmente, as áreas são rebatizadas quando é declarada a economicidade.

Petrobras: Justiça manda rebatizar campo de Lula, diz Mattar

De acordo com o secretário especial de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, a Petrobras deverá rebatizar o campo de Lula, localizado na Bacia de Santos. Este é o campo que mais produz no setor, atualmente, no País. A fala do secretário foi proferida em um “tuíte”em junho deste ano.

Mattar pulicou em seu twitter uma postagem dizendo que o nome do campo em questão voltará a ser “Tupi”, pois a nomenclatura “Lula” gerava “promoção pessoal para o ex-presidente”, de acordo com a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Em abril, o campo de Lula produziu 1,033 milhão de barris por dia de petróleo e 45,7 milhões de metros cúbicos de gás natural. Assim, o campo se manteve como o maior produtor do setor no Brasil. Os dados são da ANP.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Poliana Santos

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