Petrobras (PETR4) anuncia plano de demissão voluntária na Transpetro

A Petrobras (PETR4) informou, nesta segunda-feira (29), que o Conselho de Administração de sua subsidiária Transpetro aprovou a criação de um programa de demissão voluntária para os colaboradores da companhia. A informação foi relevada por meio de um comunicado ao mercado.

“O programa é uma importante ferramenta de gestão de efetivo, sendo mais uma medida com foco na redução de custos, a fim de reforçar a resiliência dos negócios da companhia”, disse a Petrobras.

Segundo a petroleira estatal, o programa espera economizar, até 2025, cerca de R$ 552 milhões — devido ao custo evitado de pessoal, menos o desembolso com indenizações na Transpetro.

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Além disso, o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) visa promover as “adequação do efetivo marítimo às ações de gestão ativa da frota”. As demissões devem ocorrer entre setembro de 2020 e julho de 2021, abrangendo até 557 funcionários.

No comunicado, a empresa salientou que mantém seu “compromisso com a transparência e o respeito a todos os seus empregados e de suas subsidiárias”. “A companhia busca criar condições para que os profissionais façam a melhor escolha, mantendo sempre o seu comprometimento com a ética, a transparência e com os mais elevados níveis de segurança e eficiência das operações.”

Petrobras fará a primeira indenização a investidores no Brasil

A Petrobras indenizará investidores por perdas com ações por conta de má conduta, devido a operação Lava Jato. As fundações Petros e Previ ganharam o processo na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM). Esta é a primeira vez que este caso acontece com alguma empresa no Brasil.

De acordo com a “Exame”, a companhia consultou diversos especialistas e deverá ir à Justiça para tentar reverter a situação. A companhia tem um prazo regulamentar de 90 dias para isso, a contar da decisão. Por essa razão, a estatal não teria comunicado ao mercado sobre o caso, acreditando em uma potencial chance de “anulação” do resultado da disputa.

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A decisão foi tomada pela Justiça no dia 27 de maio. As disputas na CAM são sigilosas. Os valores a serem pagos pela Petrobras ainda não foram divulgados.

Jader Lazarini

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