Grana na conta

Petrobras (PETR4): BTG Pactual eleva preço-alvo e reitera compra

A Petrobras (PETR4) teve seu preço-alvo elevado pelos analistas do BTG Pactual (BPAC11) para US$ 13, o ADR, e R$ 34, a ação. Além disso, no relatório, foi reiterada a recomendação de compra. No pregão desta terça (01), por volta das 12h00, a ação preferencial da estatal é negociada a R$ 25,45, subindo 2,20%.

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Os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola analisaram o plano de cinco anos da petroleira, que foi divulgado ontem com mais detalhes, e viram uma positiva “mudança cultural”.

Como já havia sido divulgado anteriormente, a gerência afirma que Petrobras irá sacrificar o crescimento da produção para realizar um processo de desalavancagem, distribuir dividendos e focar em compromissos ESG. O que, segundo analise do BTG Pactual, é positivo.

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Com a venda de ativos que vem acontecendo, como a de 8 das 13 refinarias, a curva de crescimento da produção da Petrobras não deve crescer nos próximos cinco anos em comparação com 2020, mas com um aumento da quantidade de petróleo que é retirada do pré-sal, que pode chegar a 80% da capacidade contra 69% em 2020, os custos de produção por barril podem cair consideravelmente, o que levaria a Petrobras a ser uma “máquina de dinheiro”.

Petrobras diminui investimentos e foca na distribuição de dividendos

As vendas das refinarias e de fatias na BR Distribuidora (BRDT3) e na Braskem (BRKM5) devem ser suficientes para manter o plano de investimento. Novos investimentos serão economicamente viáveis com o preço do barril do petróleo Brent a US$ 35 e, ao mesmo tempo, terão de focar em redução de emissões de carbono. Mesmo com o recente rally, o plano de investimento para os próximos cinco anos está 28% menor do que no ano passado.

Com o excesso de caixa oriundo apenas do fluxo orgânico, a Petrobras deve poder voltar a pagar dividendos por volta de 2022. Incluindo o processo de vendas de ativos, esse momento deve acontecer mais cedo.  A estatal s tem a meta de distribuir de US$ 30 a US$ 35 bilhões em dividendos nos próximos cinco anos, em uma média de 11,6% do total de rendimentos anuais.

A recente alta do petróleo, a redução do risco político e um portfólio de ativos mais enxuto, e com menores custos de produção, segundo os analistas são fatores que “não podem ser ignorados” na avaliação do preço da Petrobras.

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Vitor Azevedo

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