Peste suína africana incentivará produção de carne suína da BRF no Brasil

Nesta quarta-feira (28), o presidente-executivo da BRF (BRFS3) comunicou que a empresa está pronta para expandir a produção de carne suína no Brasil por conta do surto de peste suína africana gerar uma forte demanda por importações da proteína na China, país mais atingido pela crise sanitária. A informação foi divulgada pela agência Reuters.

Segundo o presidente, a BRF é responsável por 28% de um fornecimento estimado de cerca de 4 milhões de toneladas de suínos por ano no Brasil, mas não forneceu uma estimativa de quanto poderá ser ampliada a produção.

Luz disse durante evento em São Paulo, que qualquer iniciativa para aumentar a produção deverá ser cautelosamente ponderada e implementada, por conta do surto ter causado um desequilíbrio de oferta que é apenas momentâneo e será gradualmente corrigido.

O presidente disse que: “Para ter produção efetivamente maior de suínos pode levar dois anos, e neste momento poderíamos ter um excesso de oferta”.

Luz também comunicou que “torce” para que os países consigam controlar rapidamente o surto, pois o mesmo fez com que os estoques de suínos da China recuassem 29% nos últimos 12 meses, de acordo com os dados mostrados pelo presidente durante o evento.

BRF voltou a apresentar lucro

Depois de apresentar seis trimestres consecutivos com prejuízos, a BRF divulgou no dia 9 de agosto, um lucro líquido de R$ 191 milhões no 2º trimestre.

O estoque de frangos no Brasil da BRF, desde meados do ano passado, impulsionou o resultado. A recuperação dos preços na exportação também colaborou para o novo balanço positivo.

Saiba mais: BRF volta a apresentar lucro após seis trimestres

No segundo trimestre, a detentora das marcas Perdigão e Sadia teve um lucro líquido de R$ 322,8 milhões, atribuído aos sócios da controladora. Na comparação anual, a empresa teve prejuízo de R$ 1,5 bilhão.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-4.png

Levando em consideração apenas as operações continuadas, ou seja, eliminando o resultado dos ativos que a BRF vendeu ao longo do segundo trimestre, o lucro líquido foi de R$ 191 milhões.

Rafael Lara

Compartilhe sua opinião