Qual a diferença entre as pesquisas eleitorais? Margem de erro, amostragem, metodologia, custo e mais

Para quem gosta de acompanhar política, especialmente na época das eleições, acompanhar as pesquisas eleitorais que saem várias vezes por semana é informativo e até mesmo divertido. No entanto, podemos perceber que essas pesquisas tem várias distinções nos resultados e margem de erro.

Mas por quê? E como saber quais pesquisas são mais ou menos confiáveis? Quanto custa para executar uma pesquisa eleitoral e quais são os tipos?

Há duas formas principais de se fazer uma pesquisa eleitoral: presencial ou por telefone. A pesquisa presencial é muito mais cara, e até mesmo a mais barata delas é mais cara que a mais custosa pesquisa por telefone. No entanto, ela atinge uma população mais abrangente e se livra do viés mais óbvio: o próprio aparelho de telefone. Afinal, uma pesquisa por telefone está retratando a opinião dos brasileiros ou a opinião dos brasileiros que possuem telefone e podem estar em casa para atender?

Já a margem de erro é um cálculo estatístico que depende de dois fatores: o intervalo de confiança e o tamanho da amostra. O intervalo de confiança é representado por uma porcentagem e representa basicamente a seguinte ideia: se eu repetir essa mesma pesquisa com o mesmo tamanho de amostra nessa população, qual a chance de obter um resultado dentro da minha margem de erro?

O intervalo de confiança costuma ser predefinido em 95%, então o que altera a margem de erro é o número de entrevistados. Numa pesquisa de 1.000 entrevistas, a margem fica em cerca de 3,5%. Para 2.000 entrevistados, já cai para 2%. Extrapolando, se o número de entrevistados fosse igual ao tamanho da população, a margem de erro seria 0%, pois os dados refleteriam a população exatamente.

O Money Times fez um levantamento de algumas das pesquisas eleitorais recentes, determinando seu tipo de entrevista e também o custo por entrevistado. Confira:

Fonte: Money Times

 

Daniel Quandt

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