Davos: Guedes diz que governo busca desenvolver indústria

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo está trabalhando para deixar a indústria brasileira no mesmo nível de países desenvolvidos. A declaração ocorreu, nesta terça-feira (21), durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. O Suno Notícias está no local cobrindo o evento.

De acordo com o discurso de Paulo Guedes em Davos, a equipe econômica do governo está tentando criar conexões e melhorar a inovação para contribuir com o desenvolvimento industrial do País.

O ministro afirmou que, ao longo dos últimos 30 a 40 anos, a indústria brasileira não avançou. Por conta disso, o governo criará centros de tecnologia para que o País possa aproveitar a revolução tecnológica no setor.

“No caso da manufatura avançada, o Brasil tem que pegar essa quarta revolução industrial. Tem que ser mindfactor, produção da mente”, disse Guedes.

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Além da criação de um centro de manufatura, Guedes declarou que a equipe econômica está desenvolvendo uma unidade de aceleração de competências. Para o desenvolvimento deste polo, o governo está se conectando com fóruns de outros países mais avançados.

Paulo Guedes comenta o aumento dos investimentos estrangeiros

Segundo o ministro, os investimentos no País estão aumentando. A reforma tributária e as privatizações foram apontadas por Guedes como tópicos que estão atraindo atenção dos mercados estrangeiros.

“Houve um aumento um aumento muito forte dos investimentos”, disse Guedes. “Em um momento de desaceleração do mundo, o Brasil está acelerando”, reiterou o ministro.

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O ministro comentou ainda a entrada do Brasil na Organização Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo ele, a entrada na organização demora cerca de três anos, no entanto, a previsão é do governo brasileiro é de levar somente dois anos.

“O Brasil está se abrindo aos mercados internacionais”, comentou Guedes sobre o ingresso do País na OCDE.

Além disso, Guedes falou, durante a coletiva com jornalistas em Davos, que os investimentos poderiam ser ainda maiores caso a cessão onerosa do pré-sal tivesse obtido os resultados esperados. O ministro ressaltou que o governo tentará vender os campos que não foram arrematados ainda neste ano.

Giovanna Oliveira

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