Parecer da reforma da Previdência é adiado para quinta-feira

O relator da comissão especial da reforma da Previdência da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou no último domingo (9) que deve apresentar seu parecer na próxima quinta-feira (13). A informação foi passada à Imprensa após encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Ideia é essa [apresentar o parecer na quinta-feira]. Vamos conversar com os governadores na terça-feira (11), vamos procurar ouvi-los. É importante ouvi-los, fazer esforço pra isso. Isso amplia o número de deputados em torno do relatório, em torno da reforma, isso vai melhorar bastante (o apoio)”, afirmou o relator da reforma da Previdência.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

“Quanto ao calendário, sempre trabalhamos com o dia 15 [de junho, na comissão especial]. Estamos dentro do prazo que o presidente [Rodrigo Maia] pediu para que possa ser votada em julho a reforma da Previdência. O presidente está confiante na formação de uma maioria para votar em julho. Não altera nada [o calendário] a leitura [do parecer] na quinta-feira”, completou Moreira.

“É importante terça e quarta para construir ainda mais votos, para consolidar ainda mais com a adesão dos governadores que ainda estão contra”, argumentou o peessedebista.

Deste modo, o adiamento da apresentação do parecer não deve atrapalhar o cronograma por Maia, conforme Moreira. Assim, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) previdenciária deve ser votada em plenário da Casa até o fim de julho, de acordo com a expectativa de Maia.

Saiba mais – Reforma da Previdência: Líder de governo do PSL e Bolsonaro se reúnem 

Acréscimo no texto da reforma da Previdência

“Há uma possibilidade de se incluir mais uma regra além das que têm. E tudo o que for feito tem que ser para todos, especialmente para os do regime geral. A ideia é mais uma alternativa para o trabalhador”, informou Samuel Moreira.

O relator da comissão especial da reforma da Previdência contou que há a discussão referente à inclusão de uma quarta regra de transição. Tal regra valeria tanto para o regime geral, quanto para os servidores públicos.

“Se houver regra de transição, é mais uma além do que o governo apresentou. Se for para construir apoio, será mais uma alternativa para os trabalhadores”, explicou o relator da reforma da Previdência, sem detalhar.

Amanda Gushiken

Compartilhe sua opinião