Os quatro erros mais comuns na Black Friday

Próximo do final do ano, quando a maior parte dos trabalhadores recebem o 13º salário, as datas comemorativas como Natal e Ano Novo, além da Black Friday, causam uma dúvida aos consumidores: como gastar melhor o dinheiro recebido?

Com um cenário econômico que demora a acelerar, um desemprego ainda estruturalmente alto, no entanto, com a inflação sob controle e as empresas produzindo cada vez mais com uma taxa de juros na mínima histórica, a Black Friday se apresenta como uma ótima oportunidade no mercado.

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Todavia, com um maior volume de dinheiro em mãos, é necessário ter um planejamento bem traçado para saber como utilizá-lo, sem comprometer as finanças do próximo ano e as demais responsabilidades.

Confira quais são os erros mais comuns dos consumidores durante o período da Black Friday. Fique atento para não cometê-los!

Não pesquisar preços

No final do ano existem diversas oportunidades para adquirir a sonhada televisão ou até o suado financiamento para o carro zero ou apartamento. No entanto, nesse momento, com certeza a pressa é inimiga da perfeição.

As empresas buscam ampliar seu faturamento, e durante essa época podem maquiar os descontos, fazendo com que os consumidores comprem com preços similares aos normais, ou até acima do habitual.

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Existem algumas ferramentas na internet que contribuem para uma compra mais inteligente, auxiliando o consumidor a encontrar melhores preços, nas melhores lojas e com os melhores fabricantes. Fique alerta.

Comprar por impulso

Não pesquisar os preços dos produtos desejados antes de adquiri-los é uma das razões pelas compras por impulso. As aquisições salientadas pelo desejo podem ser evitadas de três maneiras:

  • Manter o foco no plano traçado
  • Controle emocional
  • Não se deixar levar pelo vendedor, se presencialmente

Manter uma meta estabelecida, seja de investimentos, abatimento de dívidas ou simplesmente para economizar dinheiro é essencial para o longo prazo, e comprar por impulso vai totalmente contra esse princípio.

Além disso, estar são mentalmente faz com que as decisões sejam mais assertivas e conscientes, fazendo mais sentido não comprar simplesmente pelo anseio da posse.

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Ademais, caso prefira comprar presencialmente, sempre tenha em mente de forma clara o que quer, com uma faixa de preço aceitável. O vendedor está focado em vender pelo maior preço, a maior quantidade de produtos.

Consumir antes de quitar dívidas

Comprar por impulso resulta em um problema: consumir sem planejamento prévio. Isso faz com que o consumidor possa adquirir diversos problemas de crédito.

Quando o trabalhador já está endividado por aquisições anteriores, o consumo antes de quitar todas as dívidas, principalmente quando realizadas à prazo, pode fazer com que a situação financeira se torne insustentável, a ponto de boa parte da renda ser direcionada apenas para o pagamento de dívidas.

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Segundo João Arthur Almeida, especialista em renda variável e finanças pessoais da SUNO Research, “se o consumidor tomar uma dívida que cobre juros para consumir ele acabará pagando muito mais pelo bem do que ele teria se comprasse à vista”, por exemplo.

Segundo ele, “em caso de possibilidade de adiar o consumo é preferível que se aguarde até poder comprar o bem à vista, de forma a não incorrer neste pagamento de juros”.

Não ter uma reserva de emergência

A reserva de emergência é uma quantia que o investidor, e também consumidor, deve separar para, caso necessário, custear as despesas em situações inesperadas.

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Quando o carro quebra, um familiar adoece ou o emprego é perdido, torna-se confortante ter uma quantia financeira que pode auxiliar nas situações difíceis, que são inerentes a qualquer tipo de pessoa.

A reserva deve ser estabelecida em um investimento com alta liquidez e pouco risco, como o Tesouro Selic ou um fundo de renda fixa com prazo de resgate igual ou menor que D+2, protegendo o seu dinheiro da inflação e mantendo-o acessível.

Portanto, se a reserva de emergência ainda não estiver concluída, essa deverá ser a prioridade antes de sair às compras na Black Friday.

Jader Lazarini

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