Open Banking trará concorrência e competitividade, diz BC

Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, o Open Banking trará concorrência e competitividade para antecipar as necessidades dos consumidores e oferecer novos produtos financeiros. O executivo apresentou um cronograma de implementação da ferramenta no último sábado (20).

“A vantagem competitiva não estará na escala ou capital, mas em entender e antecipar a demanda do cliente, que muda a um ritmo significativo”, disse Pinho de Mello em uma apresentação feita por ele em videoconferência no evento RadicalxChange. O tema era “Open Banking e Sistemas de Pagamento, Fintechs, e Blockchain”.

O Open banking trata-se de uma plataforma única a ser utilizada pelas instituições financeiras, com o objetivo de compartilhamento de informações dos usuários — com o devido consentimento do proprietário das informações. O Reino Unido já utiliza a ferramenta, enquanto os Estados Unidos e países da Europa estão estudando a possibilidade. Em linhas gerais, os objetivos são:

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  • Estimular a oferta e inovação em serviços financeiros
  • Aumentar a concorrência entre os agentes do segmento
  • Reduzir os custos para o consumidor
  • Acelerar a captação de clientes para as instituições

A primeira fase da implementação no País está prevista para novembro deste ano, instaurando o acesso público aos dados das instituições financeiras. As transações pelos clientes e o registro das informações devem começar em maio do ano que vem.

Em agosto de 2021, devem começar os serviços de iniciação de pagamento e, em dois meses depois, a expansão do escopo dos dados para incluir operações de investimentos, câmbio, planos de previdência complementar e seguros.

Veja também: Entenda como vai funcionar a proposta de open banking

Segundo o diretor do BC, o Open Banking ajudará a autoridade monetária central do Brasil a tirar o máximo de proveito de estratégias como aumentar o fornecimento e a qualidade das garantias, facilitar o acesso a novas iniciativas, como PIX e Sandbox, aprimorar o uso de informações de crédito, permitir mais ferramentas para outros segmentos do sistema financeiro e interoperar “serviços digitais” com “infraestrutura física”.

Jader Lazarini

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