OMS vai investigar início do coronavírus na China

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai investigar ações tomadas para conter o novo coronavírus (covid-19) em todo o mundo e principalmente na China.

Cerca de 100 países se uniram para apoiar um pedido de investigação independente sobre a resposta inicial da China para o coronavírus. A proposta foi feita pela Austrália, apoiada pelos Estados Unidos e levada adiante pela União Europeia.

O documento, antes, tinha o plano de investigar diretamente o país asiático, um dos membros mais importantes da OMS. Porém, o novo texto, em um tom menos agressivo, propõe investigar todos os países.

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A proposta foi apoiada indiretamente pelo presidente do país asiático, Xi Jiping. Em um discurso, na reunião da entidade por vídeoconferência, Jiping afirmou que a China foi aberta e transparente sobre o surto do vírus, e que está de acordo com uma investigação conduzida de maneira objetiva e imparcial.

Além disso, o mandatário chinês prometeu US$ 2 bilhões ao longo de dois anos para auxiliar na resposta a covid-19, e afirmou que qualquer vacina desenvolvida pelo país contra a doença se tornará um bem público.

“Todos temos lições a aprender com a pandemia. Todos os países e as organizações devem examinar sua reposta e aprender com sua experiência. A OMS está comprometida com a transparência, a prestação de contas e a melhoria contínua”, disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O Brasil, atualmente o terceiro país mais afetado pelo vírus, participou da reunião com o ministro interino, o general Eduardo Pazuello.

Sem mencionar a política interna do país, o ministro disse que existe um “diálogo entre os três níveis do governo” e “ajustes nos protocolos do Ministério da Saúde baseados em evidências”.

Trump afasta diálogo com China e ameaça cortar relações com o país

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou na última quinta-feira (14) romper as relações com a China e afirmou que não irá falar com o presidente chinês Xi Jinping.

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As tensões internacionais entre as duas maiores potencias do mundo escalaram após o presidente norte-americano culpar a China pela pandemia do novo coronavírus.

“Tenho uma relação muito boa, mas agora não quero falar com ele”, declarou Trump à Fox Business. O governante norte-americano ainda afirmou estar “muito decepcionado” com a gestão da pandemia por parte do governo da China.

Poliana Santos

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