Balanços da semana

Oi: operadora fecha venda de sede por R$ 120 milhões

A Oi (OIBR3) comunicou que fechou a venda de seu prédio sede, localizado em Botafogo, no Rio de Janeiro, no dia 21 de fevereiro. A operação rendeu R$ 120,5 milhões para a empresa. A informação sobre a conclusão do negócio foi divulgada nesta quarta-feira (26).

O pagamento e a transferência do prédio foram feitos na data do primeiro comunicado sobre a venda (21 de fevereiro). A Oi está em recuperação judicial e vem trabalhando para vender o máximo de ativos não estratégicos possíveis para reforçar seu caixa. A empresa está sendo coordenada por Rodrigo Abreu há aproximadamente um mês.

As duas maiores operações da Oi neste quesito foram: a negociação da angolana Unitel por US$ 1 bilhão, e a captação de R$ 2,5 bilhões por meio de títulos de dívidas.

Conclusão da subscrição de emissão de debêntures

A Oi divulgou, no início deste mês, um comunicado ao mercado acerca da conclusão da subscrição e integralização de sua emissão de debêntures simples no valor de R$ 2,5 bilhões.

Os papéis, de série única, não são conversíveis em ações e possuem uma garantia real (com uma garantia adicional fidejussória), para uma colocação privada de sua controladora Oi Móvel.

A operação fez parte do plano da empresa de trazer um alívio para seu caixa. A Oi teve geração de caixa operacional líquida negativa no valor de R$ 375 milhões, em novembro do ano passado. Assim, a empresa terminou o mês com saldo final de caixa financeiro de R$ 2,3 bilhões, uma baixa de 14,3% em relação a outubro.

Claro tem interesse nos ativos da Oi

O presidente da dona da Claro Brasil, Daniel Hajj, afirmou na última quarta-feira (12) que sua empresa está disposta a estudar ativos que a Oi possa colocar a venda. Hajj citou, principalmente, o setor de rede móvel.

“Estamos abertos para analisar os ativos da Oi. Isso envolve análise de dados e claro estamos interessados em checar e estar no processo de venda dos ativos. Esses ativos são os de rede móvel ou os assinantes da rede móvel”, afirmou Hajj durante uma teleconferência com analistas.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião