Oi (OIBR3): operadora ativa sinal 5G em Brasília nesta quarta-feira

A Oi (OIBR3; OIBR4; OIBR11) inaugurou, nessa quarta-feira (7), a sua primeira operação comercial de internet móvel de quinta geração, conhecida como 5G, no Plano Piloto de Brasília, buscando cobrir 80% da cidade com o sinal.

Para viabilizar o 5G, a Oi conectou, aproximadamente, 300 sites, que são antenas posicionadas em cima de postes, e os ancorou numa banda dedicada da frequência de 2,1 Ghz. De acordo com a tele, o serviço oferece velocidade na transmissão de dados que podem chegar a 500 Mbps,

Além da Oi, a Claro e a Vivo começaram, desde julho, a ativar o 5G em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais do Brasil, ao passo que a a Vivo também está inaugurando a sua rede 5G em Brasília nesta semana. Já a Tim está seguindo o mesmo caminho, mas está começando por cidades do interior.

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Cabe ressaltar que as companhias estão oferecendo o 5G através da tecnologia DSS, que pega “emprestado” um pedaço das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G. Nesse sentido, o sinal 5G DSS mostra um avanço na conexão, contudo continua abaixo da velocidade alta de navegação e da latência baixa, principais vantagens do 5G “definitivo”.

Entretanto, para isso, as teles esperam o leilão das faixas de radiofrequência  que deverá ser realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em meados de 2021.

Venda das redes móveis não deixará Oi de fora do futuro do 5G

Além disso, o lançamento da Oi  vem pouco depois da companhia realizar o leilão para venda das suas redes móveis, que já tem ofertas vinculantes do consórcio formado pela Tim, Claro e Vivo, além da empresa de infraestrutura Highline do Brasil.

Entretanto, o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, já havia informado que o processo de venda das redes móveis não deixará a comapnhia de fora do futuro do 5G.

“O tráfego do nosso 5G em Brasília passará pela rede de transporte de fibra ótica que a Oi tem e é inigualável, com cerca de 400 mil quilômetros de extensão. Essa rede será fundamental para escoar o tráfego do 5G do mercado como um todo quando a nova tecnologia for plenamente implementada no Brasil, após o leilão do espectro”, destacou o executivo.

Com informações do Estadão Conteúdo. 

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Laura Moutinho

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