Oi (OIBR3): Highline deve desistir de negociação por área móvel, diz jornal

A Highline, que participava das negociações pela compra da Oi (OIBR3), deve anunciar nas próximas horas que desistiu de participar do processo de venda dos ativos de telefonia móvel da operadora. As informações são do jornal “O Globo”.

De acordo com a publicação, a Highline teria até a próxima segunda-feira (3) para fazer uma proposta acima dos R$ 16,5 bilhões oferecidos pelo consórcio das companhias Claro, Vivo e TIM. A empresa controlada pelos norte-americanos, porém, decidiu não realizar a oferta pela Oi.

Assim, a Oi deve ficar mesmo com as três operadoras e ser fatiada depois. Na última segunda-feira (27), as operadoras TIM, Vivo e Claro comunicaram que fizeram uma nova oferta vinculante, de R$ 16,5 bilhões.

Suno One: o primeiro passo para alcançar a sua independência financeira. Acesse agora, é gratuito!

O grupo de empresas de telecomunicações que atua no Brasil já tinha feito uma oferta pela rede móvel da Oi neste mês, entretanto o valor não foi informado. A tele, que está em recuperação judicial, avalia suas redes móveis em um valor mínimo de R$ 15 bilhões.

Neste meio tempo, porém, a Highline, companhia controlada pela norte-americana Digital Colony, conseguiu obter a exclusividade na negociação. A estratégia da empresa era obter a operação da companhia de telefonia como um todo e, depois, revender a carteira de clientes para outra operadora.


Segundo o SUNO Notícias apurou, o que realmente interessa a Highline é a infraestrutura da Oi. Por isso, ofereceu cerca de R$ 1,07 bilhão apenas pelas torres da empresa e deve realizar outras ofertas pelos demais setores da operadora brasileira.

Veja também: Oi (OIBR3): Highline busca operação completa e deve revender carteira de clientes

No momento, a empresa americana não possui nenhuma torre no País e deve buscar essa infraestrutura da Oi.

De acordo com as operadoras (Tim, Claro e Vivo), a nova oferta “endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores”.

Vinicius Pereira

Compartilhe sua opinião