Notre Dame Intermédica (GNDI3) é multada em R$ 4,37 mi pelo Procon-SP

A Notre Dame Intermédica (GNDI3) foi multada em R$ 4.378.684,85 pelo Procon-SP com a justificativa de que a empresa não respondeu à notificação que solicitava informações em relação as reclamações sobre pedidos de realização de exames de detecção do coronavírus (covid-19). A informação foi divulgada pelo órgão nesta sexta-feira (23).

De acordo com o Procon-SP, a Notre Dame Intermédica, ao deixar de prestar informações sobre questões de interesse dos consumidores, infringiu o Código de Defesa do Consumidor. A multa será aplicada por meio de processo administrativo, ao passo que a empresa tem direito à defesa.

Em resposta, a companhia declarou à “Exame”, ter recebido com “enorme surpresa a informação de que havia sido autuada” e que enviou a resposta da notificação ao Procon por e-mail.

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Após a divulgação, a empresa registrou queda de 3,15% em suas ações, que encerram a sexta-feira cotadas a R$ 64,34.

Notre Dame Intermédica (GNDI3) compra Lifeday por R$ 70 milhões

A Notre Dame Intermédica comunicou ao mercado na primeira semana de outubro que celebrou um acordo de compra da Lifeday Planos de Saúde. O preço da aquisição foi definido em R$ 70 milhões.

Com a conclusão da transação, a NotreDame passará a deter, de forma indireta, 100% das quotas da Lifeday. O valor da operação de R$ 70 milhões será pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências.

A Lifeday possui uma carteira de aproximadamente 57 mil beneficiários principalmente nos Estados de Santa Catarina e Rio de Grande do Sul, sendo 95,8% pertencentes à categoria corporate.

A Lifeday apresentou, nos últimos doze meses com final em junho deste ano, um faturamento líquido de R$ 95 milhões, com sinistralidade caixa de 82,5%. O plano de integração prevê sinergias operacionais, administrativas e comerciais com as atuais operações da NotreDame na região sul do País.

A operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Com a transação, a companhia demonstra a intenção em manter sua estratégia de crescimento na região sul do Brasil, reforçando seu compromisso com a criação de valor para seus acionistas, clientes e sociedade”, informou o fato relevante da Notre Dame. “A companhia esclarece que a transação não está sujeita e, portanto, não será submetida à aprovação dos seus acionistas“, concluiu.

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Rafaela La Regina

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