Neoenergia tem demanda superada em três vezes a oferta, diz jornal

O maior grupo privado do setor elétrico brasileiro em número de clientes, Neoenergia, tem demanda em volume para sua oferta inicial de ações (IPO) três vezes superior ao ofertado. A informação foi dada nesta quarta-feira (19) pelo jornal “Estado de S.Paulo”.

Conforme o jornal, a Neoenergia poderá movimentar cerca de R$ 4 bilhões. Essa movimentação pode ocorrer com a venda de um lote secundário de 208 milhões de ações. A empresa iniciou a fase de apresentações para os investidores estrangeiros, começou por Nova York e seguirá para Londres.

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IPO da Neoenergia

O IPO da Neoenergia foi lançado com um preço de R$ 14,42 e R$ 16,89 por ação. Ademais, o valor patrimonial da empresa está estimado entre R$ 17,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões.

Os coordenadores da operação da oferta pública da empresa de energia serão o Banco do Brasil, Bank of America, Citibank, J.P. Morgan, Credit Suisse e HSBC.

Saiba Mais: Banco do Brasil vai vender participação da Neoenergia

Para os vendedores na oferta secundária serão Banco do Brasil, Previ (fundo de pensão e funcionários do banco), e a Iberdrola. Os principais sócios da Neoenergia são:

  • Iberdrola com participação de 52,45%;
  • Banco do Brasil com participação de 9,34%;
  • e o Previ com participação de 38,21%.

Ao todo, serão disponibilizados 208.044.383 ações.

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Nova usina

No dia 23 de maio, a Neoenergia inaugurou a usina hidrelétrica do Baixo do Iguaçu, em Capanema no Paraná.

Saiba Mais: Novo IPO em 2019: Neoenergia deve precificar ações no fim de junho

Sobre a abertura de capital da companhia, o presidente da controladora da empresa, a Ibedrola, Ignacio Galán, afirmou que deve ocorrer “nos primeiros dias”. A Neonergia atua na distribuição de energia no Brasil, e entre as principais subsidiárias estão:

  • Elektro, que opera em São Paulo e no Mato Grosso;
  • Coelba, que opera na Bahia;
  • Celpe, que opera em Pernambuco;
  • e Cosern, que opera no Rio Grande do Norte.

A Neoenergia já havia tentado estrear na Bolsa em 2017. No entanto, na época, a precificação ofertada pelos investidores não agradou os acionistas brasileiros.

Poliana Santos

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