Moody’s prevê queda de 1,6% do PIB do Brasil em 2020

A agência de classificação de risco Moody’s informou nesta quarta-feira (25) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve cair 1,6% em 2020. Em contrapartida, a agência prevê um avanço de 2,7% em 2021.

Além do corte no PIB do Brasil, a Moody’s também revisou para baixo suas projeções de crescimento para as outras economias que fazem parte do G20. Segundo o relatório divulgado pela agência, a estimativa é que o grupo registre contração de 0,5% neste ano, com alta de 3,2% em 2021.

Para a empresa, os impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) farão com que as economias do G20 enfrentem “um choque sem precedentes no primeiro semestre de 2020”.

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A agência também prevê recessão de 2% na economia dos Estados Unidos, que possui o maior PIB do mundo, neste ano. Por outro lado, a estimativa é de avanço de 2,1% em 2021.

Já para a Alemanha, que tem a maior economia da Europa, a queda esperada para 2020 é de 3%. No ano que vem, a projeção para o PIB do país europeu é de crescimento de 2,5%.

A projeção para a China também foi reduzida. Contudo, o PIB do país asiático ainda deverá crescer 3,3% neste ano. Para 2021, a agência prevê um avanço de 6% para a economia chinesa.

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A Moody’s salientou, entretanto, que não é possível prever os impactos da crise do coronavírus de forma precisa. Segundo a agência, as novas informações sobre a aceleração da pandemia podem indicar períodos maiores de medidas restritivas. Como consequência, a atividade econômica poderá ser ainda mais afetada.

Moody’s avalia impacto do coronavírus no Brasil

As medidas estipuladas pelo governo do Brasil para mitigar os efeitos do coronavírus, reduzem parte do impacto na atividade econômica, “mas o impacto negativo no emprego e no crescimento permanece grave”. A avaliação foi divulgada na última segunda-feira (23) pela Moody’s.

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De acordo com a agência, haverá “algum custo fiscal” devido às medidas econômicas e monetárias tomadas. Além disso, as ações devem ter impacto limitado sobre investimento e consumo, dado o impacto na demanda consumidora em função do isolamento social para a contenção do vírus.

“A capacidade do governo de fornecer uma resposta fiscal mais forte é limitada por seu déficit fiscal”, informou a Moody’s.

Giovanna Oliveira

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