MMX (MMXM3) diz que restaurou direitos dos ativos de Corumbá

A MMX Mineração (MMXM3) informou, na noite da última quarta-feira (25), que restaurou os direitos de exploração das minas Emma e Laís, ativos da Unidade Produtiva Isolada (UPI) de Corumbá. As informações foram divulgadas por meio de um fato relevante, e constam nos autos da recuperação judicial da empresa.

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A companhia do empresário Eike Batista disse que, atendendo ao seu pedido alvo do fato relevante publicado em setembro que agitou o mercado da MMX, o juízo da recuperação judicial determinou a nulidade do distrato envolvendo a Mina Emma. Foi reconhecida a ilegalidade de sua alienação pela administração anterior da empresa.

“Como consequência, a decisão acabou por restaurar os direitos de exploração da companhia sobre a Mina Emma, que têm prazo de duração de 59 anos, ou seja, até 2064”, disse a empresa. No mesmo documento, a empresa comentou que, indeferindo o pleito da companhia, o juízo da recuperação judicial manteve em vigor até 2022 o contrato da Mina Laís, também de Corumbá. Dessa forma, a Vetorial Mineração S/A operará na mina até 2022.

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A companhia disse que a pedido do administrador judicial para dar transparência sobre o cumprimento pela Vetorial de suas obrigações no âmbito do arrendamento, os valores pagos pela Mina Laís devem ser depositados judicialmente, nos autos da recuperação judicial. Assim, a liberação dos recursos ficará condicionada a pedido específico da companhia, comprovada a necessidade de uso dos valores.

MMX diz que minas de Corumbá serão reavaliadas

Segundo a mineradora, o juízo da recuperação judicial também decidiu pela necessidade de realização de uma nova avaliação da UPI de Corumbá, “bem como o estabelecimento das premissas para possível venda do ativo, com o objetivo de obter uma avaliação imparcial sobre seu valor”.

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“Não obstante a intenção de venda da UPI Corumbá originalmente apresentada no Plano de Recuperação Judicial, a Companhia esclarece que atualmente estuda a melhor forma de aproveitar seu potencial econômico, inclusive mediante possível exploração da Mina Emma, com vistas a viabilizar eventual novo Plano de Recuperação Judicial e atender aos interesses dos seus credores e acionistas”, diz o fato relevante.

A comunicado da empresa salienta, no entanto, que o destino da UPI de Corumbá é incerto “e está sujeito a novas informações a serem levantadas e apresentadas nos autos da recuperação judicial”.

Recentemente, a companhia a pontou que a exploração da Mina Emma e o beneficiamento do minério na Mina Laís, são avaliados conjuntamente em US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,59 bilhão) e possuem capacidade aproximada de produzir 2 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, com uma expectativa de operação estimada em cerca de 70 anos.

Última cotação

Ao fechamento do pregão da última quarta-feira, as ações da MMX eram negociadas a R$ 19,05, após uma alta de 81,08%. Na máxima do dia, os papéis chegaram a ser cotados com um avanço de 100%. No acumulado do ano, a alta das ações MMXM3 é de 647%.

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Jader Lazarini

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