Mirae troca duas ações em carteira recomendada semanal

A Mirae Asset informou nesta segunda-feira (14) que fez duas alterações na carteira recomendada semanal de ações do Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo (B3). A gestora trocou as ações de B3 (B3SA3) e Ultrapar (UGPA3) por Cosan (CSAN3) e Indústrias Romi (ROMI3).

Assim como na última semana, segundo a Mirae, o período continua com grandes incertezas, dado que a retomada da economia mundial ainda passa pelo novo coronavírus (covid-19) e como ele ainda pode afetar o mundo.

“Temos que ficar de olho no avanço do covid-19 no mundo, que se mostra um fator de grande preocupação para a retomada da economia mundial e eventual informação sobre o avanço da vacina para cura da doença. Qualquer informe sobre estes temas terá força para influenciar o mercado financeiro global”, afirmou, em nota, Pedro Galdi, analista responsável pela carteira.

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Além disso, a política nos EUA também entra no radar, com a possibilidade de um novo pacote de estímulos. “A expectativa de entendimento entre republicanos e democratas para o novo pacote de estímulo também ficará no
radar”, disse Galdi.

Além disso, alguns indicadores poderão dar a dimensão da recuperação da economia brasileira.

“Na próxima semana a agenda econômica estará voltada para a divulgação de indicadores de inflação e vendas no varejo em diferentes regiões do planeta, sendo que aqui também teremos o IBC-Br de julho/20 e a decisão sobre a taxa Selic, pelo Banco Central”, disse, em nota.

Mirae opta por Cosan e Indústrias Romi

A Mirae optou por trocar apenas dois ativos nesta semana. De acordo com a corretora, a Cosan reportou resultados ruins no segundo trimestre, dado os impactos do coronavírus, mas deve se recuperar em breve.

“A surpresa positiva foi na venda e nos preços praticados na Raízen Energia, principalmente no açúcar. Para os próximos meses esperamos recuperação gradual da economia global e consequente recuperação na Raízen Combustíveis e nos demais negócios (Comgás e Moove). Acreditamos que o forte impacto ocorrido no 2T20, decorrente do Covid-19, não se repita nos próximos trimestres”, disse a gestora, em nota.

Sobre as Indústrias Romi, a Mirae informou que os resultados do período vieram acima das expectativas.

“A Romi divulgou um sólido resultado e acima da nossa expectativa, em parte em virtude da carteira de pedidos
finalizada no 1T20. A carteira de pedidos mostrou ligeiro aumento, mas esperamos recuperação mais significativa ao longo do 2S20 e com mais ênfase a partir do 4T20, impactado em melhora de resultados nos trimestres seguintes”, informou a Mirae, em nota.

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Vinicius Pereira

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