Ministro da Infraestrutura afirma que tudo que puder será privatizado

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tomou posse do cargo na quarta-feira (02). Freitas destacou o plano de intensificar o diálogo e a parceria com o setor privado, a fim de viabilizar o plano de concessões e privatizações.

“Tudo que possa ficar com a iniciativa privada será concedido”, afirmou o ministro de Infraestrutura, que também comprometeu-se a dar continuidade aos planos herdados pelo ex-presidente da República Michel Temer.

Nos leilões agendados para o primeiro trimestre de 2019, o governo estima arrecadar R$ 6,5 bilhões em investimentos.

Tarcísio anunciou editais para a venda de 12 aeroportos em três blocos, rodovias, ferrovias e terminais portuários.

“Vamos testar em março o leilão dos três blocos de aeroportos e, se der certo, já anunciamos a sexta rodada. Também faremos uma rodada de blocos no pré-sal e, com um bom resultado, anunciaremos a próxima etapa”, disse Tarcísio.

Referente à Infraero, o ministro já adiantou que todos os aeroportos atualmente administrados pela estatal, serão privatizados.

“Congonhas e Santos Dumont devem ficar para a última rodada e aí revemos a situação da Infraero, como deixá-la ativa”, acrescentou.

Já em relação ao impasse em torno dos contratos firmados pela ex-presidenta Dilma Rousseff nas rodovias e no aeroporto Viracopos, que tornaram-se irrealizáveis por conta da recessão, Tarcício afirmou que resolverá a questão “rapidamente”.

O ministro de Infraestrutura receberá auxílio da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), estatal que será englobada ao ministério para compor os projetos destinados à iniciativa privada, e do Programa de Parceria em Investimentos (PPI).

Pedido de Bolsonaro

Atendendo a um pedido do presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio planeja introduzir um sistema de tecnologia da informação que visa auxiliar o trabalho do caminhoneiro.

Conectando o caminhoneiro diretamente ao dono da carga, o intuito é extinguir os atravessadores.

Assim, haveria estímulo aos motoristas que hoje manifestam-se aos custos elevados do diesel e do frete, de acordo com o novo ministro de Infraestrutura.

Amanda Gushiken

Compartilhe sua opinião