Ministério da Economia prevê que venda de 907 imóveis renda R$ 1,7 bi

A Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU) do Ministério da Economia, indicou nesta sexta-feira (24) que prevê a arrecadação de R$ 1,7 bilhões com a venda de 907 imóveis em 2020.

Segundo o Ministério da Economia, o processo de venda de imóveis será facilitado pela nova lei aprovada em junho. Dessa forma, haverá mudanças relacionadas ao sistema de concorrência eletrônica e desconto de 25% após um primeiro leilão fracassado.

Além disso, o ministério informou, durante sua apresentação, que o primeiro lote de imóveis para licitação virtual envolverá 109 imóveis em sete Estados e no Distrito Federal, e poderá arrecadar até R$ 100 milhões. Até o momento, 177 imóveis já foram vendidos a R$ 220 milhões.

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Financiamento de imóveis tem alta de 29,9% em junho

Dados da Associação da Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que o brasileiro está comprando mais imóveis, apesar do nível de confiança estar abalado devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Segundo a associação informou nessa quinta-feira (23), o volume de financiamento imobiliário, com patrimônio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) cresceu 29,9% em junho, ante maio e 52,8% na comparação anual atingindo R$ 9,27 bilhões.

De acordo com a presidente da Abecip, “houve piora da confiança, mas percebemos uma retomada bem importante nas vendas. Pode ser pelo elevado déficit habitacional do País, valores atrativos de imóveis, pela valorização esperada ou pelo consumidor já ter planejado a aquisição”, e completou dizendo que “o setor está reagindo muito bem a esse momento”.

Saiba mais: Financiamento de imóveis tem alta de 29,9% em junho, segundo Abecip

O secretário também afirmou que “ficou mais fácil vender” esses imóveis com a nova lei, e destacou que além de terem uma potencial fonte de arrecadação emergencial, ainda existe a possibilidade de erradicar a situação de abandono dessas propriedades da União “que são alvo de invasões, depredações e que ainda têm risco iminente de colapso, colocando em risco a vida de pessoas”.

Daniel Guimarães

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