Minerva tem prejuízo de R$ 82,7 milhões no terceiro trimestre

A Minerva Foods, uma das líderes em exportação de carne bovina da América do Sul, apresentou seu resultado do terceiro trimestre na última terça-feira (12). A empresa teve prejuízo de R$ 82,7 milhões no trimestre. Mesmo assim, a perda ainda foi 37,3% menor do que a registrada no mesmo período de 2018.

Em 12 meses, contabilizados de setembro de 2018 a setembro de 2019, o prejuízo registrado pela Minerva foi de R$ 319,5 milhões. O valor, porém, demonstra uma recuperação da empresa em comparação com o mesmo período de 2018, quando apresentou prejuízo de R$ 1,4 bilhão.

O fluxo de caixa livre da empresa no terceiro trimestre foi de mais de R$ 500 milhões. A companhia trata o valor como algo considerável, já que a concorrente Marfrig tem o triplo de seu tamanho e gerou aproximadamente R$ 530 milhões em caixa livre. A companhia informou que o fluxo de caixa foi impulsionado, principalmente, por conta da demanda da Ásia.

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A receita líquida da empresa avançou 4% em relação ao trimestre anterior, passando de R$ 4,3 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Analisando os últimos 12 meses, o crescimento foi de 8,4%, para R$ 16,8 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 1,2% no terceiro trimestre e chegou a R$ 454,5 milhões. No ano, o valor avançou 11%, passando para R$ 1,6 bilhão. A margem ebitda do trimestral foi de 10,1%.

Minerva explica resultado

“Nosso desempenho no terceiro trimestre confirmou mais uma vez o bom momento de mercado e as expectativas positivas para os produtores de carne bovina da América do Sul”, informou a Minerva.

De acordo com a empresa, o período foi o sétimo consecutivo com “geração positiva de caixa livre, que atingiu R$ 509,9 milhões no trimestre e totalizou R$ 1,1 bilhão nos últimos 12 meses, novo recorde histórico”.

A Minerva também informou que sua perspectiva para os próximos trimestres segue positiva: “As exportações devem continuar muito fortes nos próximos trimestres, o que deverá contribuir para o crescimento das receitas e maior rentabilidade das operações”.

Juliano Passaro

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