Microsoft registra aumento de 13% na receita durante o 4° trimestre fiscal

A Microsoft divulgou nesta quarta-feira (22) seu balanço referente ao quarto trimestre fiscal. Apesar de registrar um aumento de 13% na sua receita, a empresa de tecnologia indicou um lucro líquido de US$ 11,2 bilhões (cerca de R$ 57  bilhões), na comparação anual, esse valor representa queda de 15%.

O lucro por ação (LPA) foi de US$ 1,46, esse resultado superou as expectativas dos analistas que estimavam US$ 1,34 em LPA. No mesmo trimestre, porém no período do ano passado, o lucro por ação ficou em US$ 1,71 e o lucro líquido em US$ 13,2 bilhões.

Os resultados da empresa também foram impactados por uma mudança na estratégia de varejo da Microsoft, movida pelos efeitos da pandemia do coronavírus (covid-19). Em 26 de junho, a empresa anunciou que iria fechar suas lojas físicas, resultando em uma cobrança única de US$ 450 milhões, ou 5 centavos por ação, antes dos impostos.

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O setor de negócios “Intelligent Cloud” da Microsoft, que inclui a computação em nuvem do Azure, Windows Server, SQL Server, GitHub e serviços corporativos e administrativos, registrou US$ 13,37 bilhões em receita, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, e acima da estimativa de US$ 13,11 bilhões.

As despesas de capital chegaram a US$ 5,8 bilhões, quase o dobro do que era há três anos. A empresa explicou que procura expandir a infraestrutura para fornecer o serviço da Azure e seus próprios serviços online.

As ações da Microsoft caíram até 3% nas negociações fora do horário comercial na quarta-feira.

Slack apela à UE para investigação antitruste contra Microsoft

A plataforma de comunicação comercial Slack solicitou nesta quarta-feira (22) aos reguladores antitruste da União Europeia (UE) uma investigação para apurar um suposto abuso de domínio de mercado por parte da Microsoft.

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A Slack  alegou que o problema está no software de produtividade Teams, da Microsoft, que registrou um forte aumento na demanda. O movimento ocorre em função da necessidade dos funcionários trabalharem remotamente devido às medidas de restrição para conter a disseminação do novo coronavírus.

Daniel Guimarães

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