Microsoft registra alta de 12% em vendas no primeiro trimestre do ano fiscal

A Microsoft (NASDAQ: MSFT) divulgou nesta terça-feira (27) o resultado do primeiro trimestre do seu ano fiscal. De acordo com o relatório, as vendas aumentaram 12%, para US$ 37,2 bilhões, gerando um lucro líquido de US$ 13,9 bilhões durante o período.

Os resultados da Microsoft superaram as expectativas de Wall Street sobre receita e lucro para o trimestre encerrado em setembro de 2020, que diante da pandemia apresentava projeções mais pessimistas.

Além disso, a receita do Azure, o serviço de computação em nuvem da empresa, aumentou 48% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto as vendas da Commercial Cloud, uma métrica mais ampla dos negócios em nuvem, alcançaram US$ 15,2 bilhões, em comparação com US$ 11,6 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior.

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Segundo a CFO da Microsoft, Amy Hood “A demanda por nossas ofertas de nuvem impulsionou um forte início do ano fiscal”.

O negócio de computação pessoal da Microsoft – que inclui receita de licenciamento de vendas de computadores, a plataforma de jogos Xbox e laptops Surface, registrou um aumento de 6%, para US $ 11,8 bilhões.

Além disso, a empresa prevê que suas vendas também serão impulsionadas com o lançamento do novo console de jogos Xbox Series X, que ocorrerá no final deste ano.

A Microsoft fechou o pregão desta terça-feira (27) a US$ 213,25, alta de 1,51%.

Microsoft planeja fornecer serviço de “nuvem” à governo estrangeiros

A Microsoft está assinando acordos com governos estrangeiros para oferecer pacotes de infraestrutura em nuvem semelhantes ao serviço que forneceu para o Pentágono, Departamento de Defesa dos EUA. As informações foram divulgadas em 21 de agosto pelo jornal CNBC.

A Microsoft criou o Joint Enterprise Defense Infrastructure (ou JEDI, em sua sigla em inglês) para oferecer um serviço de nuvem para o Departamento de Defesa estadunidense, fornecendo um sistema de computação baseada em armazenamento de nuvem em todos os níveis de segurança nacional dos EUA. O Pentágono concedeu o contrato JEDI à Microsoft em outubro de 2019 e vale até US$ 10 bilhões (cerca de R$ 56 bilhões) em 10 anos.

Fora dos EUA, a Microsoft viu interesse no tipo de relacionamento que formou com o Pentágono, disse ao jornal norte-americano uma pessoa familiarizada com o assunto. Especificamente, a Microsoft se comprometeu em fornecer à iniciativa do Pentágono pessoas que sejam autorizadas para acessar informações de segurança governamentais e assim oferecer diversos produtos e serviços existentes, a um preço personalizado.

Logo depois, funcionários da Microsoft começaram a trabalhar em contratos de nuvem para governos estrangeiros após ficar claro que o JEDI seria suspenso por causa de um desafio legal com a Amazon, principal rival da Microsoft no setor de computação em nuvem, disse essa pessoa.

A decisão mostra que a Microsoft espera continuar ampliando seus negócios de infraestrutura em nuvem atendendo às necessidades do setor público no exterior e, ao mesmo tempo, mantendo uma estreita colaboração com o governo Trump.

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A empresa planeja anunciar a medida ainda este ano, disse uma pessoa, acrescentando que agências de inteligência e militares de fora dos EUA podem usá-lo. Outra pessoa familiarizada com o assunto disse que a Microsoft já tem contratos com governos estrangeiros, apesar de ainda não ter anunciado a nova estratégia. Não está claro em quais países a Microsoft está mais focada.

“Trabalhamos com governos em todo o mundo de forma duradoura e confiável por quatro décadas”, disse um porta-voz da Microsoft à CNBC por e-mail. “Temos clientes do governo usando nossos produtos para aprimorar seus serviços com as mais recentes inovações comerciais, envolver profundamente e conectar-se com os cidadãos de maneiras poderosas e capacitar funcionários do governo com as ferramentas modernas que precisam para ser mais eficientes e eficazes, e para dar-lhes tempo para se concentrar na missão nacional”.

Rafaela La Regina

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