Microsoft corta jornada semanal para quatro dias e aumenta produtividade

A Microsoft criou, em agosto deste ano, um desafio de jornada de trabalho de seus funcionários em sua sede no Japão. O resultado, que foi positivo, foi divulgado nesta segunda-feira (04) pela companhia.

De acordo com o site “Business Insider”, o teste foi chamado pela Microsoft de “Desafio de Escolha Vida-Trabalho Verão 2019” e visava analisar o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho dos funcionários. Além disso, o objetivo era de aumentar os níveis de criatividade e de produtividade da equipe.

A companhia estipulou, aos seus trabalhadores, uma jornada semanal de segunda-feira a quinta-feira durante agosto. Contudo, receberam os mesmos salários.

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A Microsoft obteve uma elevação de 40% no faturamento por funcionário, em relação ao mesmo mês de 2018.

Além do dia extra de folga (sexta), as reuniões da empresa tiveram no máximo 30 minutos. Também teve um incentivo aos funcionários se comunicarem online ao invés de pessoalmente.

Segundo o site, entre os funcionários da Microsoft que responderam uma pesquisa sobre o teste, 92% disseram que ficaram satisfeitos com a jornada semanal mais curta.

Resultados da Microsoft

A Microsoft informou, no dia 23 de outubro, que registrou um lucro líquido de US$ 10,7 bilhões no primeiro trimestre do ano fiscal de 2020 (período que encerrou em 30 de setembro). O valor representa um aumento de 21% em relação aos mesmo trimestre do ano fiscal de 2019.

Saiba mais: Microsoft registra lucro líquido de US$ 10,7 bi no 1º tri fiscal de 2020

A Microsoft registrou uma receita total com elevação de 13,6% no período, chegando ao valor de US$ 33 bilhões, superando a expectativa de US$ 32,1 bilhões de analistas do mercado. No entanto, a receita com a venda de produtos recuou 9% para US$ 15,7 bilhões. Já o faturamento com serviços e outros produtos elevou 46,7% para US$ 17,3 bilhões.

A empresa de tecnologia obteve um aumento de 27% da receita na área de serviços de computação em nuvem, chegando a US$ 10,8 bilhões, com os serviços de “servidores e de computação em nuvem” subindo 30%, muito por conta da plataforma Azure, que teve sua receita subindo 59%.

Já a divisão de produtividade e negócios da Microsoft registrou um aumento de 13% na receita, chegando a US$ 11,1 bilhões.

Rafael Lara

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