Mercado reage positivamente a reforma de juros da China

O Banco Central da China estabeleceu uma nova reforma dos juros para diminuir os custos de empréstimo para empresas. Dessa forma, a medida irá ajudar a economia a se manter no azul novamente, já que desde o início da guerra comercial com os EUA a China tem sofrido mais do que os norte-americanos.

Com o anúncio da medida do Banco do Povo da China (PBoC), no último sábado (17), a Bolsa de Valores de São Paulo respondeu positivamente na manhã desta segunda-feira (19). Por volta das 10h15, o Ibovespa registrava alta de 0,76% chegando a 100.562,24 pontos.

O custo de empréstimo dos bancos é chamado de “taxa de empréstimo prime” (LPR, da sigla em inglês). As instituições financeiras deverão enviar suas taxas de empréstimo para o banco central chinês todos os meses com a nova medida.

Dessa forma, o BC poderá estabelecer uma média entre os custos e obter o valor do LPR. Para obter a média, o banco central considerará 18 instituições financeiras do país.

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“Ao reformar e melhorar o mecanismo de formação da LPR poderemos usar os métodos de reforma baseados no mercado para ajudar a reduzir as taxas de empréstimo reais”, comunicou o PBoC em seu site.

Além disso, haverá uma taxa média de juros de cinco anos para ser utilizada em casos de empréstimos a longo prazo dos bancos.

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A instituição financeira destacou que vai “aprofundar a reforma da taxa de juros baseada no mercado, melhorar a eficiência da transmissão dos juros e reduzir os custos de financiamento da economia real”.

O objetivo da reforma feita pelo Banco Central da China é reduzir os custos de financiamento para companhias chinesas que estão apresentando resultados ruins.

O novo mecanismo imposto pela autoridade financeira da China já entra vigor neste mês. A medida é mais uma tentativa do governo para segurar a economia.

Juliano Passaro

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