Medidas econômicas tem até julho para serem aprovadas, diz Marinho

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, informou que as medidas econômicas tem até o primeiro semestre do próximo ano para serem aprovadas.

“Depois disso, teremos eleições municipais, e historicamente o Parlamento reduz sua atividade”, disse Marinho sobre as medidas econômicas em entrevista à TV Cultura.

Além disso, o secretário disse que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, estão comprometidos com a pauta.

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“Os líderes estão comprometidos com a pauta têm sido receptivos e propositivos, e a pauta apresentada pelo governo é discutida com antecedência. Há um ambiente com conversa prévia, está havendo conversa e esperamos que a maior parte da agenda seja aprovada”, salientou Marinho.

Governo envia ao Congresso pacote de medidas econômicas

No início de novembro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, foi até o Senado para entregar o pacote de medidas econômicas.

As propostas da medida tem como objetivo altera a divisão de recursos entre o governo federal, estados e municípios e regras para o controle das contas públicas. Além disso, o pacote deixa o orçamento mais flexível, com maior liberdade para remanejar recursos.

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O pacote inclui três Propostas de Emenda Constitucional (PEC):

  • PEC do Pacto Federativo
  • PEC Emergencial 
  • PEC dos Fundos Públicos.

PEC do Pacto Federativo

Alguns pontos em que o governo exigiu mudanças ou acrescentou em seu plano econômico:

  • Criação do Conselho Fiscal da República
  • Extinção do Plano Plurianual (PPA)
  • Criação de despesas
  • Benefícios tributários
  • Auxílio a estados e municípios

PEC Emergencial 

Alguns pontos em que o governo exigiu mudanças ou acrescentou em seu plano econômico:

  • Gasto com investimentos
  • Medidas temporárias
  • Medidas permanentes

PEC dos Fundos Públicos

Alguns pontos em que o governo exigiu mudanças ou acrescentou em seu plano econômico:

  • Extinção de fundos
  • Abatimento da dívida
  • Novos recursos
  • Lei complementar

Após a entrega ao Congresso é necessário uma aprovação entre os deputados e os senadores do pacote de medidas econômicas.

Poliana Santos

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