Marcopolo (POMO3) registra queda de 60% no lucro líquido do 1T20

A Marcopolo (POMO3;POMO4) registrou lucro líquido de R$ 10,7 milhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a queda de 60% em comparação com o mesmo período no ano anterior, quando havia registrado R$ 27 milhões.

A receita líquida da Marcopolo alcançou R$ 919,4 milhões, alta de 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2019, que somava R$898,6 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 68%, para R$ 102 milhões.

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De acordo com a fabricante de ônibus, a queda significativa em seu lucro é devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

“No trimestre, os impactos provocados pela pandemia de covid-19 se referem à interrupção das atividades na controlada Marcopolo China, que registrou retração de 82,2% na produção e a variação cambial causada pela desvalorização de moedas locais em relação ao dólar. A queda de produção e entregas no Brasil aconteceu somente no final de mês de março, quando a empresa adotou as férias coletivas em todas as unidades do País”, informou a fabricante em seu fato relevante.

Para o segundo trimestre, a Marcopolo prevê uma demanda menor no mercado interno e externo.

“Iniciamos a crise com uma boa carteira de pedidos e houve poucos cancelamento. Desde o fim das férias coletivas, mantemos aproximadamente 50% da mão de obra em atividade nas unidades”.

Marcopolo registra lucro de R$ 68,5 milhões; queda de 2% no 4T19

A Marcopolo apresentou lucro líquido de R$ 68,5 milhões no quarto trimestre de 2019. O valor representa uma queda de 2% em relação ao mesmo intervalo de 2018.

No acumulado de 2019, a fabricante teve lucro líquido de R$ 201,4 milhões, uma alta de 8% em comparação a 2018.

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Segundo a empresa do ramo automotivo, a produção de ônibus cresceu 9,5% em 2019, para 25.469 unidades. A demanda do mercado brasileiro teve alta de 20,8% em comparação a 2018. O valor compensou a baixa sofrida nas exportações, de 14,6%. A produção interna, entretanto, caiu no ano passado em 4,2%.

“O ano de 2019 foi marcado pela inconstância da demanda”, informou a Marcopolo em seu relatório. A empresa justifica a baixa nos números da produção pelas exportações mais fracas e pelo volume mais forte de urbanos no mercado interno.

Poliana Santos

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