Após o Lyft, a Uber fará IPO avaliado em US$ 120 bilhões

A Uber terá sua oferta pública inicial de ações (IPO) em abril deste ano. No entanto, a previsão é de que a empresa consiga captar US$ 120 bilhões com a oferta, se tornando uma das maiores da história.

O IPO da Uber deve acontecer semanas depois do oferta inicial da Lyft, principal concorrente, que abrirá capital em março.

A ação simultânea dos aplicativos pode ser boa para as duas empresas. Por ser menor, a Lyft se lançará primeiro no mercado, podendo arrecadar mais fundos com investidores que buscam empresas com grande potencial de rendimento. A Uber aproveitará a euforia do mercado, que espera a abertura de capital das empresas.

IPO da Lyft

O Lyft planeja fixar seu valor entre US$ 21 bilhões e US$ 23 bilhões em sua oferta pública inicial (IPO), segundo o “The Wall Street Journal”.

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De acordo com o jornal norte-americano, cada ação terá um valor preliminar entre US$ 62 e US$ 68 e pode ser alterado conforme os papéis forem negociados no final da próxima semana. Dessa forma, a Lyft levantaria cerca de US$ 2 bilhões na operação.

No entanto, o valor do IPO seria definido apenas após o feedback dos investidores no roadshow.

Balanço da Uber em 2018

Em 2018, a Uber alcançou a marca de US$ 50 bilhões (cerca de R$ 189,2 bilhões) obtidos com corridas realizadas durante o último ano. O valor considera tanto os serviços de transporte de passageiros quanto as entregas de comida.

Entretanto, o app de mobilidade continuou registrando perda durante o último ano.

Saiba mais: Uber chega a US$ 50 bilhões em corridas mas continua registrando prejuízo

De acordo com a Uber, o número de corridas realizadas em 2018 foi 45% maior do que em 2017. Além disso, durante o 4º trimestre as corridas chegaram ao valor recorde de US$ 14,2 bilhões. Um crescimento de 11% em comparação com o trimestre anterior.

No entanto, a receita da Uber cresceu apenas 2% no 4º trimestre, alcançando US$ 3 bilhões. Vale lembrar que nem todo o valor das corridas vai para o app, pois a maior parte fica com os motoristas.

Renan Bandeira

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