Lyft reduzirá em 17% sua força de trabalho para reduzir custos

A Lyft, concorrente da Uber, informou nessa quarta-feira (29) que resumirá sua força de trabalho em aproximadamente 17%, demitindo cerca de 980 funcionários, para reduzir os custos e ajustar o fluxo de caixa da companhia durante o período da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Além disso, com o mesmo objetivo, a Lyft declarou que reduzirá os salários dos executivos e membros do conselho da companhia em 30%, enquanto o do seu vice-presidente será resumido em 20% e os demais empregados sofrerão com um corte de 10%. A redução tem previsão para valer a partir de maio, com um prazo de vigência de três meses.

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A companhia também declarou que cerca de 288 funcionários entrarão de licença durante esse período de pandemia.

Em relação a decisão, o presidente e co-fundador da empresa de rede de transporte, Logan Gree, declarou em nota: “é claro agora que a crise da Covid-19 vai ter implicações amplas para a economia, o que impacta nosso negócio. Portanto, nós tomamos a difícil decisão de reduzir o tamanho de nosso time”.

“Queremos garantir que vamos emergir desta crise na posição mais forte possível para cumprir a missão da companhia”, completou Gree.

Ademais, buscando gerar mais receita, a empresa americana começou a transportar objetos e fazer entregas de alimentos para estudantes e idosos nos Estados Unidos.

Pedido de IPO da Lyft nos Estados Unidos

Em março de 2019, a companhia americana registrou seu pedido de oferta pública de ações (IPO, Initial Public Offering, em inglês). A solicitação foi feita à Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos).

Em dezembro de 2018 Em dezembro, a Lyft e a Uber já haviam anunciado ter protocolado confidencialmente seus pedidos de IPO. As duas empresas de aplicativo de transporte urbano concorriam para realizar a primeira abertura de capital de seu mercado.

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Entretanto, o registro da Lyft, na época, foi prejudicado pela paralisação parcial da administração pública americana. O chamado shutdown durou 35 dias entre dezembro e janeiro e atrasou o trabalho da SEC.

Laura Moutinho

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