Lucro da Natura cresce além do dobro e chega a R$ 66 milhões

A Natura, empresa brasileira do setor de cosméticos, reportou seu lucro do segundo trimestre. A quantia ultrapassou o dobro do valor registrado no mesmo período de 2018. Dessa forma, o lucro líquido da companhia ficou em R$ 66,6 milhões.

Em percentual, o crescimento da Natura foi de 109,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Especialistas esperavam um lucro de R$ 61,7 milhões.

A receita líquida da empresa no segundo trimestre ficou em R$ 3,4 bilhões. Isso significa uma alta de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 27%, fechando em R$ 424,7 milhões. O Ebitda estimado por especialistas era de R$ 374,3 milhões.

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A dívida líquida da empresa nos primeiros seis meses foi de R$ 5,53 bilhões. No ano mesmo período de 2018, o valor foi de R$ 5,71 bilhões.

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“Todas as nossas três marcas (Natura, Aesop e The Body Shop) contribuíram para uma boa performance no trimestre”, comunicou a empresa em seu balanço. Além disso, a empresa também destacou que pretende concluir a compra da Avon até o início do ano que vem.

Em 2017, a Natura adquiriu uma rede de lojas da L’Oreal. A negociação ficou em torno de 1 bilhão de euros.

Natura anuncia compra da Avon

A Natura anunciou no dia 22 de maio a compra da Avon Products. A operação envolve uma troca de ações (all-share merger). Com a negociação, a empresa conjunta será a quarta maior do setor. As empresas preveem um faturamento anual superior a US$ 10 bilhões.

“Com a Avon, a Natura &Co terá faturamento bruto anual superior a US$ 10 bilhões, mais de 40 mil colaboradores e presença em cem países”, informou a Natura em comunicado enviado ao mercado.

O presidente do conselho da Avon, Chan Galbato, afirmou que “o Conselho da Avon está confiante que a Natura será uma parceira poderosa para a marca, ao mesmo tempo em que oferece mais escala, operações e oportunidades ampliadas para colaboradores e Representantes, além de tremendo potencial de ganho para acionistas de ambas as empresas”.

Juliano Passaro

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