Líderes da UE ratificam nomeação de Christine Lagarde como presidente do BCE

Os líderes da União Europeia ratificaram a nomeação de Christine Lagarde como presidente do Banco Central Europeu, nesta sexta-feira (18). Lagarde começará a atuar no lugar de Mario Draghi a partir do dia 1 de novembro.

Lagarde foi nomeada para o cargo no dia 2 de julho, por líderes da UE. O BCE é responsável por definir a política monetária dos 19 países que utilizam o euro. A ex-presidente do FMI irá cumprir um mandato de oito anos.

Nomeação para presidência do Banco Central Europeu

No dia 2 de julho, Lagarde foi nomeada à presidência do BCE. A pré-escolha havia sido realizada por líderes dos 28 países que compõem a União Europeia (UE).

“Sou honrada de ter sido nomeada para a presidência do BCE, foi esse o primeiro comentário de Lagarde após ser nomeada. A, até então, presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou que iria “deixar de forma provisória o seu cargo de diretora-geral do FMI durante o período que antecipava sua nomeação”.

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Na mesma ocasião, onde aconteceu a nomeação de Lagarde, os líderes europeus dicidiram que a ex-ministra alemã da Defesa, Ursula Von der Leyen, seria a nova presidente da Comissão Europeia.

Os nomes foram divulgados via Twitter pelo presidente do Conselho da UE, Donald Tusk.

Saída de Lagarde do FMI

No dia 16 de julho, a ex-diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, anunciou oficialmente que iria deixar o cargo no dia 12 de setembro deste ano.

No comunicado feito por Lagarde, a nova chefe do BCE disse que sua decisão pode ajudar o FMI a agilizar a escolha do sucessor de seu cargo.“Com uma maior clareza sobre minha nomeação como presidente do BCE e sobre o tempo que levará, tomei essa decisão com base no melhor interesse para o Fundo, pois isso acelerará o processo de seleção de meu sucessor”, disse.

A executiva disse ainda que não renunciou no momento que foi indicada ao BCE porque não tinha certeza sobre o novo Parlamento Europeu. Dessa forma, Christine Lagarde não confiava em uma aprovação imediata dela. As informações são da “Reuters”.

Juliano Passaro

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