Latam: aliança com a Delta Air Lines é aprovada pelo Cade

De acordo com um despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU), a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a formação de joint venture agreement entre a Delta Air Lines e a Latam. A informação foi publicada nesta sexta-feira (18).

De acordo com o comunicado, as duas empresas se unirão para formar uma “aliança estratégica” de seus serviços de transporte aéreo envolvendo os seguintes países: Estados Unidos, Canadá, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai. A Latam e a Delta Air Lines explicaram ao Cade que outros países da América do Sul serão incluídos na parceria apenas após a implementação de acordos de ‘open skies’ entre os EUA e esses países.

Em junho, quando a parceria foi anunciada, o diretor-executivo da Latam, Jerome Cadier, disse que este negócio entre as duas empresas era uma prioridade. “Nossa aliança estratégica com a Delta continua sendo uma prioridade. Essa apresentação reafirma nosso compromisso em fornecer aos clientes liderança em conectividade e experiência de viagem nas Américas e a aliança é uma das maneiras pelas quais emergiremos dessa crise global como um grupo de companhias aéreas mais forte, mais ágil e mais competitivo”, afirmou o executivo.

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Ao Cade, a Delta relatou que a operação irá proporcionar à companhia um maior alcance em relação aos destinos na América do Sul. Assim, a empresa terá mais força para competir de igual para igual com outros concorrentes que atuam neste território.

Ademais, a companhia também informou que a operação junto a Latam fará com que Delta concorra de forma mais efetiva com a American Airlines em Miami, importante porta de entrada dos Estados Unidos para passageiros provenientes da América do Sul.

Para a Latam, a operação é importante para que a companhia aérea tenha acesso a inúmeros benefícios e sinergias, segundo o comunicado. “O JVA (joint venture agreement) traria incentivos para as partes lançarem novas opções de rotas e expandir frequências”, informam as empresas no documento.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Juliano Passaro

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